O técnico do Coritiba, Mozart, fez um balanço do desempenho da equipe na primeira fase do Campeonato Paranaense. Para ele, o time oscilou, mas teve vários pontos positivos. O mesmo ocorreu durante a vitória sobre o Paraná, nesse sábado.
“Não conseguimos ser lineares nessa primeira fase. Fizemos coisas boas, mas oscilamos em alguns momentos, o que eu acredito que é muito natural. Estou aqui há 45 dias. Parece bastante coisa, mas não é. Tem treinos, jogos, descanso. E nós precisamos e iremos evoluir”, declarou o treinador, em entrevista coletiva após o clássico na Vila Capanema. “O jogo de hoje foi o retrato dessa primeira fase. Tivemos 35 minutos que achei muito bons, com controle importante. E aí ganhando o jogo de 1 a 0, nós tivemos um apagão de 10 ou 15 minutos. Acredito que seja muito mais um fator mental que outra coisa”, afirmou.
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Rebaixamento do Paraná Clube
Mozart comentou o rebaixamento do Paraná Clube. Ele começou nas categorias de base do clube e terminou a formação no Coritiba, onde se destacou como volante e chegou à seleção brasileira. “No futebol, a gestão é muito importante e o Paraná não caiu hoje. Já vem de gestões difíceis. Infelizmente amargou essa queda”, disse o treinador. “O Tcheco é um cara que conheço há 30 anos. Jogamos juntos na base do Paraná, inclusive. Ele tentou de todas as formas, mas pegou o carro andando. E trocar o pneu com carro andando é bem difícil. Normalmente não dá tempo. Espero que o Paraná consiga se reerguer”, disse Mozart.
“Eu passei seis anos da minha vida na Vila Olímpica do Boqueirão. Sou nascido e criado aqui em Curitiba, naquele bairro. E a Vila Olímpica era muito próxima da minha casa. Eu entrei no Paraná em 1989 e saí em 1996. Eu tenho uma gratidão, foi um período importante da minha vida”, lembrou o treinador.
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Fonte:Bem Paraná
