Prisma Fiscal: Mercado reduz projeção de déficit em 2025 para R$ 80 bi e vê dívida bruta em 80,7% do PIB | Brasil

O mercado diminuiu em R$ 4,285 bilhões, para R$ 80 bilhões, a estimativa para o déficit primário do governo federal deste ano. É o que mostra o Prisma Fiscal de fevereiro, divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Fazenda e baseado em estimativas de instituições financeiras, consultorias e gestoras de recursos. Os números foram coletados entre 9 de janeiro e 7 de fevereiro.

A meta de resultado primário é de déficit zero para 2025, com intervalo de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para cima e para baixo. A banda de 0,25 ponto percentual equivale a algo perto de R$ 30 bilhões.

Já a estimativa de instituições financeiras, consultorias e gestoras de recursos para o déficit primário do ano que vem, divulgada pela primeira vez, caiu de R$ 79,308 bilhões para R$ 83,3 bilhões.

No caso da dívida bruta do governo geral (DBGG), principal indicador do estoque de endividamento público, a projeção do mercado passou de 81,2% para 80,7% do PIB no fim deste ano. Para 2026, a estimativa variou de 84,7% para 84,9% do PIB.

Por sua vez, a expectativa para a arrecadação federal de 2025 passou de R$ 2,843 trilhões para R$ 2,848 trilhões. No caso das receitas líquidas, passou de R$ 2,294 trilhões para R$ 2,301 trilhões. Já a projeção para as despesas totais do governo federal variou de R$ 2,384 trilhões para R$ 2,383 trilhões.

Para 2026, as projeções para essas variáveis ficaram respectivamente em: R$ 3,027 trilhões (contra R$ 3,008 trilhões calculados anteriormente); R$ 2,454 trilhões (R$ 2,451 trilhões); R$ 2,541 trilhões (R$ 2,546 trilhões).

 — Foto: Adriano Machado/Bloomberg
— Foto: Adriano Machado/Bloomberg

Fonte: Valor

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