Para a Glamour, a estrela revela os bastidores dessa maratona, que nos lembra até o ritmo acelerado de uma semana de moda. A associação, por sinal, vai de encontro com a temática fashionista que o Carnaval da Lud carregará neste ano. “Sempre gostei de moda e de acompanhar as grandes referências desse mundo. Acho que a nossa cultura brasileira é muito rica e cheia de identidade. Quis aproximá-la dessas casas de alta-costura que sempre admirei. A gente tem cor, movimento, história. Isso merece ser reconhecida globalmente”, afirma a cantora, que transformará o trio em passarela.
No ano passado, Balenciaga, Mugler, Casablanca e Giambattista Valli foram as marcas que Ludmilla marcou presença nos desfiles durante a semana de moda de Paris. “Foi incrível ver de perto o que eu sempre acompanhei à distância. Mas, ao mesmo tempo, é um ambiente que ainda não está acostumado a ver mulheres pretas e latinas ocupando esse espaço com naturalidade”, considera, mas também ressaltando a importância de ser parte de uma mudança no mercado.
Conforto! (risos) Eu preciso me movimentar, dançar, entregar performance, então tem que ser um look que acompanhe essa energia. Mas, claro, é importante que esse look tenha um impacto visual e traga um pouco da minha personalidade. Moda também é arte e comunicação, então cada look que eu uso diz muito sobre mim e sobre o que quero expressar naquele momento.
Foi incrível estar ali no meio de tudo, ver de perto o que eu sempre acompanhei à distância. Mas, ao mesmo tempo, é um ambiente que ainda não está acostumado a ver mulheres pretas e latinas ocupando esse espaço com naturalidade. A parte boa é saber que estou ajudando a abrir portas, mostrando que a moda tem que ser plural. A parte difícil é justamente essa barreira que a gente ainda precisa quebrar, mas eu estou nessa missão.
Amo R&B e já trouxe essa influência em algumas músicas. Muita gente não sabe, mas algumas faixas do Numanice foram compostas primeiro como R&B e depois transformadas em pagode. Agora, decidi mergulhar de vez nesse som, explorando ainda mais minha identidade nesse gênero. Estou trabalhando com produtores internacionais incríveis, como Los Hendrix, que também produziu os álbuns da SZA e do Daniel Ceaser, e estou muito feliz com que estamos construindo.
Fonte: Glamour