Folião desde criancinha, Miguel Pinto Guimarães acompanhava fascinado pela TV a evolução da Portela — pela qual seus pais saíam — no desfile das escolas de samba. Em 1983, aos oito anos, pisou pela primeira vez na avenida envergando as cores da “azul e branco”. E o fez de novo no ano seguinte, triunfalmente, na inauguração do sambódromo projetado por Oscar Niemeyer, obra do governador Brizola que dava ao Rio seu templo definitivo do Carnaval. O termo “sambódromo” e a concepção da praça da Apoteose foram criações do gênio do antropólogo e educador Darcy Ribeiro, o vice-governador.
Fonte: Valor