A poeta Adélia Prado acreditava que sua travessia pelo “deserto criativo” não teria fim. Sem publicar um novo livro desde 2013, quando saiu “Miserere”, a escritora já estava conformada quando, ao mexer em gavetas há muito fechadas, descobriu manuscritos da época de juventude que a tocaram profundamente a ponto de continuar a escrita exatamente de onde havia parado.
Fonte: Valor