Primeira mulher da equipe de diretores do Big Brother Brasil em 2011, Angélica Campos é a diretora-geral na 25ª edição do programa e conta os desafios aqui Após 24 edições sob a direção de Boninho, a 25ª temporada do Big Brother Brasil traz uma mudança histórica nos bastidores: Angélica Campos se torna a primeira mulher a liderar o programa como diretora-geral. Com formação em cinema e uma carreira sólida na Globo, Angélica começou no reality em 2011, na equipe de direção de switcher (sala onde a equipe controla a edição que vai ao ar e as transmissões ao vivo), e ao longo dos anos foi construindo uma trajetória marcada pela versatilidade — do saudoso Videoshow à transmissão do Carnaval pelo Brasil.
À frente de uma equipe majoritariamente feminina no BBB, Angélica encara o desafio com a mesma determinação que a tornou referência na emissora. A diferença? Ela assume agora o maior reality show do País. A espiadinha está liberada na entrevista com a diretora-geral do BBB 25 que você lê a seguir:
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Você sempre quis trabalhar com televisão e audiovisual?
Sim! Sou formada em cinema e desde adolescente eu sonhava em trabalhar com audiovisual. Eu não sabia muito bem o nome da função que eu almejava, mas, hoje, olhando para o meu trabalho, vejo que sempre quis fazer o que faço.
Como foi o seu início no Big Brother Brasil?
Antes do BBB eu trabalhei no Caldeirão do Huck, Videoshow, Domingão do Faustão, e nas transmissões do Carnaval e do Brazilian Day. Eu comecei no reality em 2011, na equipe de direção de switcher, que são os diretores que se dividem na monitoração e captação da casa. Fiquei nessa posição até o BBB 14. Na edição de 2015, fiquei responsável, como diretora, pela entrega das festas e das ações de merchandising, e me mantive nessa função até o BBB 17. Nesse mesmo período, nos meses do ano em que não estava atuando no Big Brother, eu dirigia outros programas na Globo.
Qual é o maior desafio de um reality show?
Acho que o primeiro grande desafio de qualquer reality show é escolher o elenco. Os realities são feitos de pessoas, que topam viver situações muito específicas, que variam dependendo do formato: pode ser o confinamento, as apresentações musicais com voto popular, a convivência sob condições adversas com desafios em grupo, e muitos outros. Em todos eles, além das dinâmicas propostas, é o comportamento das pessoas escolhidas que vai tornar a história interessante para quem assiste. E justamente por eles criarem suas próprias histórias é tão desafiador compor o elenco. A entrega dos participantes nunca é um roteiro. Essa é a mágica do reality.
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Essa é a primeira edição do Big Brother sem o Boninho. Como você se preparou para essa função?
O Rodrigo Dourado me convidou para voltar para a equipe do programa na edição passada. A ideia dele foi justamente me reinserir na rotina do programa. Mas essa não é a primeira direção geral que assumo, já estive nessa mesma posição em outros produtos, como por exemplo o The Voice +, o Especial Roberto Carlos, Tamanho Família e outros projetos. A preparação vem do fato de o BBB ser muito robusto. É o maior reality show do País – e isso aparece também na estrutura que ele tem.
Você acredita que um olhar feminino na liderança faz diferença, tanto nas dinâmicas da casa, quanto na percepção do público em relação ao programa?
Acredito que sim. No BBB, há algumas edições em que as principais lideranças das equipes do programa são femininas. Hoje também somos maioria na equipe de direção do switcher, comandando a rotina e captação da casa. Sabemos que fazemos um programa para todos e isso é nosso norte. O BBB tem uma linguagem que o Brasil ama e eu respeito muito o que foi construído com quem nos assiste há 25 edições.
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Fonte: Glamour