Reformular sua ideia do que é “sexo quente” pode ser transformador A ideia de sexo caloroso/afetuoso pode, inicialmente, ser um desestímulo. Sexo deve ser sempre quente, certo? Quanto mais quente, melhor – afinal, o objetivo é sempre apimentar as coisas no quarto. Somos encorajados a aproveitar as cenas de sexo mais quentes possíveis. Mas a temperatura realmente precisa ser sempre aumentada para 100 graus quando se fala em uma relação sexual de qualidade? E se todas as nossas noções do que é “sexo quente” estiverem realmente atrapalhando o que pode ser ainda melhor?
Embora possamos ser condicionados a pensar em “sexo quente” como o ápice, muitos educadores sexuais, na verdade, encorajam a baixar a temperatura — só um pouquinho. Embora possa soar menos excitante, sexo afetuoso é a mais recente — e a melhor — coisa a tentar no quarto.
O que é “warm sex” (ou sexo afetuoso)?
Um conceito introduzido pela primeira vez como parte do sistema de cura Sexological Bodywork, o “warm sex” (ou “sexo caloroso/afetuoso” em tradução livre) é menos aquecido e menos frenético do que o “sexo quente”.
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“’Warm sex’ é sobre desacelerar, conectar-se profundamente e saborear cada momento. Não é apenas sobre o ato físico”, explica Barbara Santini, psicóloga e consultora de sexo e relacionamentos na Peaches and Screams. “É sobre nutrir a intimidade emocional, que é a base de qualquer relacionamento forte.”
Enquanto o sexo quente tende a ser rápido e furioso, o sexo morno é mais lento, mais gentil e mais consciente. É menos sobre perseguir aquele clímax, e mais sobre simplesmente existir com seu parceiro. Pense em sexo longo e sonolento de domingo à tarde que dura horas — onde tem espaço e tempo para conversar, rir e abraçar. Um sexo que nunca deixa você esquecer com quem está fazendo e por quê.
Quais são os benefícios da prática?
De acordo com Santini, praticar essa forma mais lenta e tranquila de sexo com seu parceiro pode beneficiar não apenas seu relacionamento, mas também sua sensação pessoal de bem-estar.
“Eu vejo isso como um bálsamo suave para a alma, acalmando ansiedades e promovendo uma sensação de segurança”, ela diz. “Sexo caloroso pode reduzir o estresse, aumentar a autoestima e fortalecer os laços.”
No final das contas, isso também pode aprofundar seu prazer e levá-lo a direções novas e inesperadas.
“Quando priorizamos a conexão em vez da gratificação rápida, nos abrimos para um mundo de prazer e realização que vai muito além do físico”, diz ela.
Além disso, não é segredo que desacelerar tende a tornar o sexo melhor para as mulheres. Em relacionamentos heterossexuais, ainda há uma lacuna notável de orgasmos — 61% dos homens dizem que têm orgasmos toda vez que fazem sexo, apenas 30% das mulheres podem dizer o mesmo. (The Holiday é um ótimo filme, mas quando Cameron Diaz disse que ” as preliminares são massivamente superestimadas”, as mulheres do mundo todo estremeceram coletivamente.)
Como praticar?
Reformular suas ideias sobre sexo pode levar algum tempo. Pode ser desafiador, até mesmo confrontador, começar a priorizar a conexão e a intimidade durante o sexo se você está acostumado a ficar quente e pesado no quarto.
Santini recomenda criar um clima para ajudar você e seu parceiro a se sentirem seguros enquanto vocês desaceleram. “Diminua as luzes, acenda algumas velas, toque uma música suave, qualquer coisa que crie uma atmosfera serena”, explica.
Ao começar, simplesmente foque em explorar um ao outro. Continue falando e tente não ter objetivos específicos em mente.
“Desacelere, concentre-se no toque e comunique-se abertamente com seu parceiro”, ela diz. “Compartilhe seus desejos, fantasias e quaisquer inseguranças. Vulnerabilidade é a chave.”
Incorporar a prática do “warm sex” à sua rotina sexual pode levar algum tempo para se acostumar — e provavelmente parecerá e será sentido de forma diferente para cada casal. “Lembre-se, sexo afetuoso é sobre explorar, experimentar e descobrir o que funciona melhor para você e seu parceiro. “É sobre abraçar seus desejos únicos e celebrar seus corpos”, finaliza.
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Fonte: Glamour
