Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
18 de março de 2025
Conforme já comunicado em janeiro, por ocasião da divulgação dos dados preliminares relativos a 2024, o grupo Aeffe (empresa matriz das marcas Alberta Ferretti, Philosophy di Lorenzo Serafini, Moschino e Pollini), fechou o ano com um volume de negócios de 251 milhões de euros, uma queda de 21,2% a taxas de câmbio constantes face ao exercício anterior.

A boa notícia, no entanto, é que o grupo voltou a lucrar, alcançando um lucro operacional de 19,3 milhões de euros, face a um prejuízo de 32,1 milhões em 2023. As margens também melhoraram significativamente, com um Ebitda de 84,7 milhões de euros (foi de 5,8 milhões no ano anterior) e um Ebit positivo de 48,5 milhões de euros, face a 27,1 milhões negativos em 2023.
O presidente executivo do grupo, Massimo Ferretti, declarou: “Enquanto aguardamos com grande confiança uma recuperação geral dos mercados internacionais, o nosso grupo está trabalhando com uma visão estratégica clara e bem definida para colher os benefícios de um processo de reorganização da empresa e de reposicionamento das nossas marcas, que estou convicto que nos trará grande satisfação. A semana da moda que agora terminou deu-nos um grande impulso de otimismo com as nossas marcas Alberta Ferretti, Moschino e Pollini, cujas coleções foram recebidas com grande simpatia e entusiasmo. Esperamos que a atual instabilidade geopolítica seja seguida por uma fase de renovado equilíbrio e desenvolvimento que acredito que dará um importante impulso ao setor da moda e do luxo, um ativo muito importante para a economia do nosso país.”
No que diz respeito às diversas categorias de produtos, as receitas da divisão de prêt-à-porter ascenderam a 166,1 milhões de euros, registrando um decréscimo de 21,8% ao câmbio corrente face a 2023. Calçado e artigos de couro totalizaram 106,2 milhões de euros, uma quebra de 25,3%.
As vendas na Itália (42,4% do total) registraram uma quebra de 20,6%, atingindo os 106,4 milhões. A Europa totalizou 76,5 milhões (-22,4%), enquanto na Ásia e no resto do mundo as vendas caíram -20,8% e na América -20,2%.
Por fim, por canal de distribuição, o wholesale (63,8% do faturamento total) caiu 25,1%, para 160,2 milhões de euros, enquanto o varejo registrou uma quebra mais modesta, de -12,5%, atingindo os 82,7 milhões de euros.
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Fonte: Fashion Network