Uma fábrica de notas falsas foi desmantelada na manhã desta sexta-feira (28 de março) pela Polícia Militar do Paraná, em conjunto com a Polícia Federal. O “estabelecimento” ficava em Cascavel, no oeste do estado, e foi descoberto após uma série de investigações realizadas pelos serviços de inteligência das duas forças de segurança. O trabalho da polícia foi intensificado depois de uma apreensão feita dias antes, que levantou informações sobre a origem e o destino das notas falsas.
Foram emitidos dois mandados de busca e apreensão, que direcionaram as equipes até uma localidade no norte da cidade de Cascavel. As equipes de policiais se dirigiram até o local para cumprir as ordens judiciais. Ao chegarem, encontraram um grande volume de notas falsas que estavam em processo de fabricação e distribuição. Além disso, os policiais descobriram uma série de equipamentos usados para a confecção das cédulas, como máquinas plastificadoras, impressoras, tinta, seladoras e papel especializado. Outros aparelhos, que não estavam identificados, também foram apreendidos. O material encontrado indicou que o local estava sendo utilizado para a produção em grande escala de moeda falsa.
No local onde a fábrica de notas falsas estava instalada, residia a mãe do alvo das diligências. Ela cooperou com os policiais, fornecendo informações que permitiram a localização do filho, principal suspeito da operação. Após essa informação, as equipes se deslocaram até a localização indicada pela mãe, onde encontraram o homem de 26 anos, juntamente com sua companheira, uma mulher de 23 anos, que também estava sendo investigada. O casal foi localizado e abordado pelas equipes de segurança.
Após a abordagem, ambos foram interrogados e, com base nas evidências coletadas, foram presos. Eles responderão pelo artigo 289 do Código Penal, que trata dos crimes relacionados à fabricação e circulação de moeda falsa. As penas para esse tipo de crime podem chegar a até 12 anos de reclusão, dependendo da gravidade das circunstâncias e da extensão das investigações. Além da fabricação das notas falsas, promovendo a circulação dessas cédulas nos comércios locais, o que já representava um grande prejuízo para os comerciantes, o caso se agrava ainda mais pelo fato de que as notas estavam sendo amplamente divulgadas e comercializadas nas redes sociais, com propagandas de documentos falsificados, sem qualquer preocupação em esconder o crime.
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Fonte:Bem Paraná
