Prêmio LVMH 2025 revela os seus oito finalistas

Traduzido por

Estela Ataíde

Publicado em



3 de abril de 2025

Marcas femininas, masculinas, mistas ou unissex, seis nacionalidades, três continentes… A final do Prêmio LVMH promete ser diversificada e interessante, com uma seleção de oito marcas e nove designers, dois dos quais desfilam em Paris, Alainpaul e Zomer. A maioria dos talentos selecionados é proveninente da Europa, particularmente do Reino Unido, com nada menos que três finalistas, mas também do Japão, enquanto um dos designers finalistas é americano. Os eleitos foram selecionados nos dias 5 e 6 de março entre 20 semifinalistas entre as 2.300 candidaturas recebidas para a competição deste ano.

Os criadores das oito marcas finalistas
Os criadores das oito marcas finalistas – Prix LVMH

Delphine Arnault, que iniciou este prêmio para designers emergentes, que supervisiona desde o seu lançamento, disse em comunicado: “Na 12ª edição do Prêmio LVMH, as apresentações dos semifinalistas colocaram em destaque a rica diversidade das suas origens e visões criativas. A sua exigência em matéria de construção de vestuário, pesquisa artesanal e refinamento cativaram-nos.”
 
A Europa continua a destacar-se. Dos 10 semifinalistas europeus, sete conseguiram chegar à fase final da competição. Começando pelo francês Alain Paul, que desfila em Paris desde setembro passado com a sua marca feminina, masculina e unissex Alainpaul, criada em 2023.

Ao seu lado está outro nome emergente das passarelas parisienses: a Zomer, marca feminina neerlandesa liderada pelo neerlandês-caribenho Imruh Asha e por Danial Aitouganov, do Tartaristão, o único a concorrer nesta edição dos Prêmios LVMH. Vale a pena mencionar também o italiano Francesco Murano, que também estreou nas passarelas da Semana da Moda de Milão em fevereiro.
 
Do lado do Reino Unido, os três semifinalistas britânicos chegaram todos à final. São eles o designer Tolu Coker, de origem nigeriana, que ganhou o Prémio Diesel no concurso Trieste ITS em 2018 e, desde então, desfila em Londres com a marca feminina que homónima; Steve O Smith, que após múltiplas experiências no terreno voltou a estudar, criando a sua marca homônima para homem e mulher em 2022 após obter o seu mestrado na Central Saint Martins; e Torishéju Dumi, designer do Brasil e da Nigéria que lançou a sua marca mista Torishéju em 2023.
 

Para a Ásia, apenas um finalista japonês

A estes finalistas europeus, somam-se a All-In, fundada pelo norte-americano Benjamin Barron e pelo norueguês Bror August Vestbø. Nascida em Paris em 2015 como revista, evoluiu em 2019 para se tornar uma marca de roupa feminina e unissex focada em reciclagem.
 
Por fim, temos um antigo semifinalista da competição, que representa a Ásia: o japonês Soshi Otsuki. Este último garantiu o seu lugar para as semifinais do Prémio LVMH 2016 com a sua marca de roupa masculina Soshiotsuki, que havia fundado um ano antes. Desta vez, chegou à final.
 
Serão entregues no final da final, a 3 de setembro, na Fundação Louis Vuitton, o Prêmio LVMH, no valor de 400 mil euros, o Prêmio Especial Karl Lagerfeld e o Prêmio Savoir-Faire, cada um no valor de 200 mil euros.  Todos os prêmios incluem também mentoria personalizada por parte das equipes da gigante do luxo.
 
A LVMH irá ainda recompensar, como habitualmente, três jovens recém-formados em uma escola de moda, que receberão, juntamente com os respetivos estabelecimentos de ensino, uma bolsa de 10 mil euros, além de integrarem o estúdio de design de uma das casas de moda do grupo durante um ano.

Vale lembrar que em 2024, o Prêmio LVMH foi atribuído à sueca Ellen Hodakova Larsson com a sua marca Hodakova. O holandês Duran Lantink ganhou o Prêmio Karl Lagerfeld, enquanto o Prêmio Savoir-Faire foi atribuído pela primeira vez no ano passado a Michael Stewart pela sua marca Standing Ground.

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Fonte: Fashion Network

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