Isis Valverde: Sim, tive uma preparação completa, até mesmo na alimentação. Na época, os cangaceiros muitas vezes comiam com as mãos, no meio da mata, então precisei aprender a fazer isso de forma orgânica. Também tive que aprender a andar com o gibão Tivemos aulas de história para conhecer o contexto e os personagens. Descobri, por exemplo, que Maria Bonita não andava armada como os homens, mas sempre carregava um punhal. Tudo isso fez parte do nosso processo. Além disso, fizemos caminhadas no meio da mata vestidos como cangaceiros, sem câmeras, apenas para sentir a experiência. Chamamos isso de “trabalho de campo”. Dentro das salas de ensaio, repassávamos cenas para entender como tudo iria fluir. Foi um mergulho intenso e durou três meses.
Fonte: Glamour
