A licitação para a realização de uma obra bilionária na Baía de Paranaguá, no Litoral do Paraná, recebeu autorização do Tribunal de Contas da União (TCU. A obra, orçada em R$ 1,23 bilhão, pretende ampliar o Canal de Acesso no Porto de Paranaguá. O investimento deverá ser feito no período de cinco anos.
O projeto, elaborado pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), será o primeiro do Brasil a realizar a concessão da entrada marítima e da infraestrutura de acesso aquaviário em portos organizados.
“O Governo do Paraná está novamente sendo pioneiro no desenvolvimento de novas modelagens e propostas para que a nossa infraestrutura seja cada vez mais explorada”, destacou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Sob a relatoria do ministro Benjamin Zymler, o TCU determinou que a concessionária estabeleça um sistema integrado de ouvidoria em tempo real e sem filtragem prévia. “O parceiro privado será responsável por três elementos fundamentais: a ampliação, a manutenção e a exploração do canal de acesso ao porto”, explicou o ministro.
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Os investimentos incluem estudos e levantamentos hidrográficos, dragagem, derrocagem, sinalização, balizamento náutico, implantação de sistema de monitoramento e controle de tráfego de embarcações, entre outras ações que favoreçam a operação e a manutenção do canal de acesso ao Porto de Paranaguá.
“O projeto é marcante porque os investimentos não se limitam ao que o concessionário precisa fazer. Ele atuará desde a dragagem até o licenciamento ambiental, que hoje é de responsabilidade da Portos do Paraná. Ao final da concessão, em 25 anos, o concessionário deverá entregar o canal de acesso com, no mínimo, 15,5 metros de profundidade, o que para nós é um grande avanço”, explicou a gerente de Planejamento Estratégico, Bruna Nicolau. Atualmente, o maior calado nos portos do Paraná é de 13,1 metros.
ANTAQ – O TCU também determinou à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) que, antes da licitação, promova alterações nas disposições contratuais. “Foram feitas algumas recomendações de ajustes pontuais em documentos técnicos, mas o órgão de controle não identificou nenhuma irregularidade que pudesse impedir o prosseguimento do projeto em uma licitação”, afirmou Bruna.
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Fonte:Bem Paraná