Puig registra 1,2 bilhão de euros em vendas no primeiro trimestre

O grupo Puig começa 2025 com o pé direito. A empresa espanhola de perfumes, cosméticos e moda, proprietária de marcas como Charlotte Tilbury, Carolina Herrera, Jean Paul Gaultier, Rabanne, Nina Ricci e Byredo, entre outras, registou vendas de 1,206 bilhão de euros no primeiro trimestre do exercício fiscal. Resultados que representam um aumento de 7,5% a perímetro e taxas de câmbio constantes (LFL ou like-for-like) e um aumento de 7,8% em termos reportados, sublinha a empresa em comunicado.

Por segmento, a divisão de fragrâncias e moda foi responsável por 74% do negócio, com vendas líquidas de 896 milhões de euros, um aumento de 10,4% em relação ao ano anterior. A maquiagem, que representa 14% das vendas da empresa, foi responsável por 165 milhões de euros em vendas líquidas, uma queda de 6% em taxas de câmbio e perímetro constantes. Segundo a empresa, o resultado se deve ao “fraco desempenho da categoria de maquiagem premium“. Entretanto, o segmento de cuidados da pele, que representa 12% das vendas do grupo, atingiu os 144 milhões de euros, um aumento de 7,2% em termos comparáveis.
 
Por região, a empresa destacou as prestação das Américas e da Ásia-Pacífico, com aumentos nas vendas de 11,8% e 13,2%, respectivamente, em termos comparáveis. As Américas geraram 451 milhões de euros em vendas líquidas para o grupo, enquanto a Ásia-Pacífico gerou 111 milhões de euros de vendas líquidas. A região EMEA foi, por sua vez, responsável por 53% das vendas totais, com um total de 644 milhões de euros, um crescimento de 3,8% em termos comparáveis.

Marc Puig, presidente executivo do grupo, afirmou: “Começamos 2025 em força e continuamos a crescer acima do mercado da beleza premium. Uma vez mais, o nosso principal segmento, Fragrâncias e Moda, liderou os nossos resultados, demonstrando a força das nossas marcas de Prestígio e Nicho, bem como o apelo e a capacidade de resiliência do nosso portfólio. Estamos também satisfeitos com o crescimento em todas as regiões, com um desempenho superior nas Américas. Olhando para o futuro, mantemos as nossas perspectivas para 2025, apesar de um contexto macroeconômico complexo.”

Para o exercício completo de 2025, a empresa mantém uma previsão de crescimento das vendas entre 6% e 8% em termos comparáveis, ou LFL, além de expectativas de aumento da margem EBITDA ajustada. “Estas expectativas incluem o impacto das tarifas dos EUA nos níveis atualmente previstos, juntamente com iniciativas e respostas (como o aumento moderado dos preços na região) destinadas a mitigar o potencial impacto na rentabilidade da Puig”, acrescentou o grupo.