Salvatore Ferragamo: receitas do primeiro semestre caem, penalizadas pelo atacado

A casa de moda de luxo italiana Salvatore Ferragamo anunciou na quinta-feira, 31 de julho, que registrou uma queda de 9,4% nas vendas, para 474 milhões de euros, no primeiro semestre do ano, penalizada pelo canal atacadista.

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O grupo registrou um prejuízo líquido de 57 milhões de euros neste período.

“O resultado foi afetado, em particular, pela deterioração do ambiente de consumo, pelo difícil ambiente de venda por grosso e pela contínua fraqueza na região Ásia-Pacífico”, declarou a empresa em comunicado.

O atacado registrou uma queda de 17,9% nas vendas, para 105 milhões de euros, em comparação com o primeiro semestre de 2024, enquanto a distribuição direta ao público caiu 6,5%.

Na Ásia-Pacífico, o maior mercado da Ferragamo, as vendas caíram 18,5%, para 128,4 milhões de euros, devido à contínua fraqueza do consumo na região.

As vendas na região Europa- Oriente Médio-África também caíram, 7,8%, uma vez que o resultado positivo das vendas diretas ao consumidor foi prejudicado pelo “desempenho negativo do negócio atacadista”, segundo a empresa de luxo.

As vendas na América Central e do Sul, por outro lado, aumentaram 11,6%.

A marca disse: “Realizamos um diagnóstico completo do posicionamento da nossa marca (…) Isto permitiu-nos identificar as principais prioridades comerciais e elaborar um plano de ação orientado.”

E afirmou que “já começou a implementar mudanças concretas” e está convencida “de que estes esforços se tornarão cada vez mais eficazes até o final deste ano, e ainda mais em 2026”.