Pandora regista crescimento de 8% no segundo trimestre

No segundo trimestre de 2025, a marca de joalharia dinamarquesa Pandora registou vendas de 7,075 mil milhões de coroas dinamarquesas (cerca de 948 milhões de euros), com um crescimento orgânico de 8% e de 2% numa base comparável.

A margem bruta manteve-se elevada em 79,3%, apesar do impacto negativo das taxas de câmbio, dos preços das matérias-primas e dos direitos aduaneiros. A margem de lucro para o segundo trimestre de 2025 foi de 18,2%, abaixo do ano anterior. Com taxas de câmbio constantes, a margem foi de 19,4%.

Alexander Lacik, CEO da Pandora, declarou: “Nestes tempos conturbados, estamos satisfeitos por termos apresentado outro trimestre de crescimento orgânico positivo e forte rentabilidade.” 

“Estes resultados demonstram que a nossa marca e a nossa proposta única de contar histórias continuam a apelar a um número crescente de consumidores e que a nossa presença global nos permite equilibrar os altos e baixos dos diferentes mercados. Apesar dos desafios macroeconômicos que pesam tanto sobre as vendas como sobre a rentabilidade, estamos confiantes de que podemos atingir os nossos objetivos anuais, graças a uma carteira de produtos emocionante, a novas campanhas de marketing e à nossa agilidade operacional.”

Nos Estados Unidos, o crescimento a perímetro comparável foi de 8%, enquanto o resto do mundo registou um aumento de 6%. Na Europa, o crescimento global foi de 1%, impulsionado por resultados positivos em países como Espanha, Portugal, Países Baixos e Polônia.

Embora reconhecendo o elevado nível de incerteza macroeconômica, a empresa confirma a sua previsão para 2025 de “crescimento orgânico de 7 a 8%”. A margem de lucro prevista é igualmente confirmada em “cerca de 24%”, apesar de um impacto negativo de 60 pontos de base devido ao nível atual dos direitos aduaneiros.

As joias Pandora são distribuídas em mais de 100 países através de 6.800 pontos de venda, incluindo mais de 2.700 concept stores. Com sede em Copenhaga, na Dinamarca, a empresa emprega cerca de 37.000 pessoas em todo o mundo e fábrica as suas joias a partir de prata e ouro reciclados.