“Explorar a Cidade do México começa com guava e termina com roll.” Foi assim que eu, Luana Maitelli, comecei a contar, pelos stories, minha saga de sete dias em CdMx — sem imaginar que, depois do guava roll, muitos outros sabores seriam descobertos (e devorados) por mim.
Tenho o hábito de pesquisar bastante antes de qualquer viagem de férias. Mas, por uma infelicidade do destino e de agendas completamente confusas neste semestre, foi a primeira vez que não consegui me organizar. Frustrada, recorri a dois dos meus principais recursos de pesquisa: minha caixa de perguntas no Instagram (adoro esse exercício antes de viajar: pedir às pessoas apenas uma dica, a melhor!) e, claro… o TikTok.
Convenhamos: sei que o TikTok não deveria ser minha primeira opção para montar um roteiro. Especialmente porque, como boa aquariana, gosto de começar pelo não óbvio, detesto lugares “hypados” e prefiro sentir a cidade falando comigo. Passei por um café e ele me chamou para sentar… por que não?
Tive que abrir mão do meu costume e incluir várias soluções óbvias. Mas, como o destino ajuda o viajante curioso, muitas surpresas apareceram pelo caminho. Fiz então uma curadoria do melhor para dividir com vocês.
Algumas coisas eu já sabia sobre a Cidade do México. A primeira: o trânsito é terrível (confirmado!). A segunda: é a capital mais bem avaliada do mundo em arte. A terceira: eu comeria bem em absolutamente todas as refeições (confirmado de novo!). E a quarta: seria fascinante do ponto de vista da arquitetura.
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Foto: @luanamaitelli (Reprodução/Instagram)
tudo sobre a Cidade do México
onde ficar
Roma Norte é, sem dúvidas, o bairro mais estratégico para alugar um Airbnb ou reservar hotel. Mas também vale considerar Condesa ou Polanco, dependendo do seu estilo de viagem.
- Roma Norte: cool, jovem, descolado, cheio de bares, cafés e restaurantes em cada esquina. Geograficamente estratégico (espero que você goste de andar).
- Condesa: vibe semelhante, mas mais familiar.
- Polanco: mais chique, porém menos estratégico se você gosta de explorar a pé.
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Foto: @luanamaitelli (Reprodução/Instagram)
onde comer
restaurantes
- Mi Compa Chava – Para quem ama pescados e mariscos.
- Taquería Orinoco – Tradicional e moderno na medida (melhores tacos pós-fervo).
- Chetito – Para tuna tacos.
- Tacos El Vilsito – Estão no Guia Michelin e foram os melhores tacos mais “tradicionais” que comi.
- Shoma Handroll – Asiático descolado.
comida de rua
É inevitável: em algum momento, alguém vai te dizer para tomar cuidado com a comida de rua. Eu ouvi algumas vezes em todas agradeci e não segui a recomendação. É impossível fugir desse fundamento que faz parte da cultura da cidade. Eis meus favoritos:
- Taquería Las Rejas – Delícia pós-caminhada.
- Jennis Quesadillas – Se você prefere quesadillas (eu).
- Mango con Tajín em qualquer esquina – A manga mexicana tem uma textura única. Peça com limão, pimenta e tajín. É dos deuses!
café da manhã e pan dulce
A capital é forte em boulangerie e patisserie — é mais uma entidade máxima, não dá pra fugir. Mesmo se você não goste, você vai gostar (experiência própria).
- Rosetta – Para café da manhã ou take away de guava roll.
- Milou – Cool, ótimo para comer com calma.
- Kiyo – O sanduíche de pollo é imperdível.
- Odette – Pan dulce no auge. Recomendo o kouign-amann de framboesa e o merengue de frutas vermelhas.
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Foto: @luanamaitelli (Reprodução/Instagram)
o que fazer
- Flea Market (aos sábados) no Jardín Dr. Ignacio Chávez.
- Caminhar até Bellas Artes passando pelo bairro asiático.
- Laguna – Um hub criativo estilo Fábrica Bhering, com ateliês, cafés e design vintage.
- Lucha Libre – Ícone cultural, engraçadíssimo.
- El Nido de Quetzalcóatl – Arquitetura orgânica de Javier Senosiain. Precisa reservar por e-mail. Vale muito!
- Teotihuacán – Energia e grandiosidade únicas. Compromisso de dia inteiro.
- Centro Histórico – Parada obrigatória.
- Condesa – Charme arborizado, destaque para o Parque México e Av. Amsterdã.
- Roma Norte – Rua Colima e adjacências.
- Lagunilla Market (aos domingos) – Para garimpar achados second hand.
museus
- Museo Nacional de Antropología
- Castillo de Chapultepec
- Museo de Arte Moderno
- Museo Tamayo
- Museo Soumaya (mais pela arquitetura do que pela coleção)
night out
- Selva Wine Bar – Para drinks antes de subir ao Cometa Disco.
- Cometa Disco – Discotecagem fina às quintas.
- Shh – Listening bar na vibe do Brasil.
- Salón Palomilla – Festa no terraço com teto retrátil (sorte se não estiver chovendo).
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Foto: @luanamaitelli (Reprodução/Instagram)
compras
A melhor forma de descobrir as marcas locais na minha visão é caminhando sem rumo. Mas aqui vão algumas indicações:
- Originário para cerâmicas ultra-coloridas e mais coisinhas para a casa
- Colima 112 com a melhor curadoria e óculos e uma loja da Acne Studios no terceiro andar
- Cardón multimarcas de labels mexicacas e latino americanas
- Happening para cool souvenirs da sua viagem
- Mooni galeria de artistas locais
marcas para ficar de olho
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Fonte: Steal the Look