Anunciada hoje (14/10) como nova Diretora de Criação da Fendi, Maria Grazia Chiuri retorna à casa romana após uma trajetória marcante à frente da Dior, que deixou em maio deste ano. A estilista, que iniciou sua carreira na Fendi em 1989 e permaneceu por uma década, foi peça-chave na expansão da oferta de acessórios da marca — inclusive na criação da icônica bolsa Baguette. Agora, Chiuri assume a liderança de todas as linhas da grife: feminina, masculina e de alta-costura.

Foto: Maria Grazia Chiuri (Reprodução/Sarah Blais)
o que você precisa saber sobre o retorno de maria grazia chiuri a fendi
Seu debut está marcado para fevereiro de 2026, durante a Semana de Moda de Milão, quando apresentará a coleção de outono. Na sequência, virão as coleções masculina (em junho) e de alta-costura (em julho) — um movimento que, segundo o presidente e CEO da Fendi, Ramon Ros, simboliza uma nova era para a maison. “Uma única pessoa trará consistência em todos os aspectos e solidez a longo prazo à narrativa”, declarou à WWD.
Ros destacou ainda que o cargo foi pensado como uma “tela em branco”, dando à estilista liberdade total para construir um novo legado criativo. “É uma função que lhe permite expressar plenamente sua visão. Este momento de incerteza na indústria pode ser superado — e até transformado em oportunidade — se a criatividade for vista como motor. Mas é preciso alguém com determinação, controle e uma visão forte que elimine o ruído e se concentre no essencial: os produtos e o legado criativo com a comunidade.”
Em comunicado oficial, Chiuri afirmou estar “feliz e honrada em retornar à grife”. “A Fendi sempre foi uma fonte de talentos e um ponto de partida para muitos criativos, graças à extraordinária capacidade dessas cinco mulheres de fomentar e nutrir gerações de visão e talento. Sou grata ao Sr. Arnault por me confiar a tarefa de ajudar a escrever um novo capítulo na história desta empresa extraordinária, fundada por mulheres.”
Segundo Ros, Fendi e Chiuri compartilham valores essenciais — especialmente a valorização do artesanato, da herança italiana e do poder emocional dos objetos feitos à mão. E, agora, ao voltar para onde tudo começou, Maria Grazia parece pronta para costurar passado e futuro em uma nova narrativa para a marca: menos sobre o peso do legado e mais sobre a liberdade de reinventá-lo.
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Fonte: Steal the Look