Além de uma das grandes tendências de 2025, o crochê e o trabalho manual são um verdadeiro patrimônio da moda brasileira, carregando histórias e técnicas que são transmitidas de geração em geração e misturam a cultura e identidade criativa do Brasil.
Levando o feito à mão para o centro da moda, a VEJA se uniu à marca cearense Catarina Mina para criar uma colaboração que celebra o valor do trabalho artesanal. O resultado é a sandália ETNA, com aplicações de crochê feitas à mão por artesãs, tornando cada par uma peça única e carregada de significado. A coleção, limitada a apenas 144 pares, será lançada no dia 16 de outubro, durante o desfile da Catarina Mina na São Paulo Fashion Week.
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Foto: artesãs Catarina Mina (Reprodução/VEJA e Catarina Mina)
“Nosso intuito com essa colaboração é levar a arte manual, tão característica da cultura brasileira, para as passarelas, destacando a narrativa do handmade, que valoriza os saberes ancestrais, o tempo de criação e a singularidade de cada peça, cuidadosamente finalizada pelas mãos do sapateiro da VEJA”, afirma Fernanda Almeida, gerente de comunicação LATAM na VEJA. Essa parceria destaca a força do artesanato como protagonista na moda brasileira, mostrando que cada detalhe feito à mão carrega significado e história.
os sapatos de crochê da collab entre VEJA e Catarina Mina
Foto: sandália ETNA collab VEJA e Catarina Mina (Reprodução/VEJA e Catarina Mina)
A parceria entre VEJA e Catarina Mina traduz o encontro entre o design sustentável e o saber artesanal. Para Celina Hissa, fundadora da Catarina Mina, investir no artesanato é investir no futuro da moda brasileira — um ato de resistência e de reconhecimento cultural. A escolha também reflete a força e a continuidade desse fazer manual: “Começamos com uma artesã e hoje, no grupo, são mais de 100, em Itaitinga, a 40 km de Fortaleza”.
A trama da sandália em formato de flor foi inspirada na carnaúba, árvore símbolo do Ceará, traduzindo em forma e textura o vínculo da marca com suas raízes. Mais do que estética, o crochê se tornou um instrumento de transformação social.
Foto: Aplicações de crochê (Reprodução/VEJA e Catarina Mina)
Do outro lado da criação, a artesã Celena Fideles reforça o poder simbólico e emocional do crochê dentro da moda brasileira. Para ela, o trabalho manual vai muito além do ofício — é uma forma de autodescoberta, sustento e união entre mulheres que transformam suas histórias em arte. “Cada ponto carrega meses de dedicação e o orgulho de representar uma comunidade inteira”, conta. Ver suas criações ganhando espaço nas passarelas, segundo Celena, é motivo de orgulho coletivo: “O que mais me encanta é saber que nosso artesanato, que exige tanta entrega e cuidado, está sendo valorizado e mostrado para o mundo, fortalecendo essa rede de mulheres, mães e artesãs.”
Junto com ela na linha de frente da produção, o sapateiro Leandro Araújo destaca o aspecto emocional do processo criativo. Segundo ele, cada sandália vai além da estética: “O trabalho manual trouxe vida ao design. Cada par carrega uma história única”. É essa combinação de técnica, emoção e propósito que transforma o produto em símbolo do melhor da moda feita no Brasil.
Foto: Celina Hissa e Leandro Araújo (Reprodução/VEJA e Catarina Mina)
Essa colaboração reflete a sinergia natural entre as duas marcas, que compartilham valores como a transparência, o comércio justo e o uso de matérias-primas sustentáveis. A união entre as marcas fortalece a economia circular e coloca o artesanato brasileiro em evidência no cenário global, mostrando que inovação e tradição podem — e devem — caminhar juntas, completa Fernanda.
É exatamente isso que torna a moda brasileira tão especial, a capacidade de unir beleza, identidade e propósito em algo que vai muito além do vestir.
As sandálias estarão disponíveis na loja de VEJA na Oscar Freire, em São Paulo, para você escolher a sua preferida!
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Fonte: Steal the Look
