Movimento alerta para a manifestação de estresse e doenças mentais Janeiro branco: a campanha para o cuidado com a saúde mental
Divulgação
Em um mês marcado por resoluções de saúde, amor e prosperidade, a campanha do ‘janeiro branco’ tem como objetivo conscientizar para o cuidado com a saúde mental. E por que não aplicar isso na vida de cães e gatos.
A iniciativa surgiu em 2014 a fim de alertar sobre a importância da saúde mental e os impactos da negligência para a qualidade de vida dos pacientes.
Além de estimular a reflexão sobre questões emocionais, o janeiro branco busca trazer visibilidade para a pauta no segmento pet. Isso porque os animais são sencientes, ou seja, são plenamente capazes de perceber sensações e sentimentos de forma consciente.
Como o estresse se manifesta nos animais?
Mais do que uma mudança no comportamento ou um problema de saúde isolado, o estresse nos animais se dá através de um estado mental de tensão que desencadeia reações negativas, seja nos cachorros ou nos gatos.
Essa resposta ocorre com o acionamento do ‘Sistema Central de Resposta a Ameaça’ (SCRA) que acontece de três formas: respostas automáticas, músculo-esqueléticas ou hormonais. Entre os sintomas estão:
Comportamento de medo: respiração ofegante, batimentos cardíacos acelerados, pupilas dilatadas, agressividade.
Comportamento de resposta: sinais voltados à hipervigilância e/ou congelamento por medo.
Aumento na produção de hormônio: metabolismo acelerado, aumento das funções cardíacas, renais e musculares são algumas das respostas.
Sinais de que seu cachorro está estressado
Para identificar se seu cachorro está estressado, o primeiro passo é avaliar a situação que o animal se encontra. A tensão pode levar a dois tipos de estresse: a fisiológica e a crônica.
No caso do estresse fisiológico, o animal está passando por uma situação pontual que provoca a tensão, sem que afete a saúde de forma permanente.
Já no estresse crônico, a tensão acontece de forma duradoura e frequente, provocando aumento da produção hormonal e alterações de comportamento significativas.
Depois da análise geral, o segundo passo é identificar os sinais, que podem se manifestar através de:
Isolamento
Apatia
Tristeza
Falta de apetite
Agressividade
Automutilação
Baixa imunidade
Doenças físicas
Assim como nos humanos, o excesso de estresse é capaz de desencadear doenças que levam prejuízos à saúde e impactos na qualidade de vida, além da queda na longevidade.
Como evitar e tratar o estresse nos cachorros
Embora o estresse seja uma tensão corriqueira da vida cotidiana, tanto para humanos, como para cachorros, existem formas de evitar e reduzir os prejuízos para a saúde mental.
Um dos principais fatores que levam ao estresse nos cachorros é a falta de estímulos aos instintos e sentidos caninos. Em decorrência da sua origem, os animais precisam de incentivos para além do passeio como forma de gasto energético.
Entre as formas de equilibrar a oferta de estímulos está o enriquecimento ambiental, entre eles: o social, sensorial, físico, cognitivo e nutricional.
Social: estimule a interação do cachorro com outros cachorros, animais de outras espécie e humanos, evitando que o animal fique isolado por muito tempo;
Sensorial: aposte em diferentes brincadeiras que levem o cachorro a utilizar os sentidos, alterando entre olfato, tato, audição, paladar e visão.
Físico: aproveite os passeios para estimular o animal a se movimentar. Circuitos, obstáculos e áreas de circulação são ótimas opções para divertir o seu melhor amigo.
Cognitivo: trabalhar a mente do cachorro para solucionar problemas é uma forma de estimular o cognitivo, através de brincadeiras onde o animal possa ser recompensado pela atividade executada.
Nutricional: a refeição é um dos momentos preferidos dos cachorros e pode ser utilizada como uma forma de enriquecimento alimentar. A alimentação natural, que já oferece benefícios para a saúde canina, também gera estímulos comportamentais que são característicos.
Estresse na medicina veterinária e o cuidado com a saúde mental dos profissionais
Dados do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), a agência de saúde dos Estados Unidos, revelaram que médicos veterinários têm 3,5 vezes mais chances de suícidio comparado com o restante da população.
Entre os motivos para os dados tão alarmantes entre os médicos veterinários estão o estresse, ansiedade, burnout, fadiga por compaixão, além da prática da eutanasia animal que causa um impacto direto na saúde mental dos profissionais.
Além da campanha do janeiro branco, o Dia da Medicina Veterinária, celebrado em 27 de abril, foi criado como uma forma de reconhecer os profissionais de saúde animal e também colocar em pauta a importância do cuidado com a saúde mental junto à profissão.
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Fonte:G1 Paraná
Janeiro branco: a campanha para o cuidado com a saúde mental

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