O Spotify convivia com um problema: não conseguia ter um ano completo de lucratividade. Mas essa situação mudou. A plataforma de streaming conseguiu fechar o seu ano fiscal de 2024 com lucro operacional de 1,4 bilhão de euros (R$ 7,7 bilhões na conversão direta).
Somente no quarto trimestre fiscal de 2024, o Spotify apresentou lucro operacional de 477 milhões de euros (R$ 2,8 bilhões). Mas são os resultados anuais que mais chamam a atenção. É a primeira vez que a companhia teve um ano completo de lucratividade desde o seu surgimento, em 2006.
Alguns números impressionantes ajudam a explicar esse desempenho. A companhia fechou o último trimestre de 2024 com:
- 675 milhões de usuários ativos por mês (12% de aumento na comparação ano a ano), em escala global;
- destes, 263 milhões são usuários Premium, isto é, pagantes (aumento de 11%);
- receita total de 4,2 bilhões de euros (R$ 19,5 bilhões);
- uma base de 35 milhões de novos usuários, dos quais 11 milhões são pagantes.
O que explica a boa fase do Spotify?
A combinação de uma série de fatores, entre eles, o maior controle sobre as despesas. Isso foi feito por meio de mudanças no quadro de executivos da companhia, por exemplo. Aparentemente, as demissões em massa promovidas pelo Spotify também contribuíram para isso.
Pesa também o fato de o Spotify ter investido alto para ser conhecido não só como um serviço de streaming de músicas, mas também de podcasts. Isso ajudou a companhia a aumentar a sua base de usuários.
Para você ter uma ideia do quão envolvido o Spotify está com esse formato de conteúdo, a companhia fechou 2024 com cerca de 6,5 milhões de podcasts, 330 mil videopodcasts (podcasts com vídeos), além de 350 mil audiolivros.
As expectativas são altas para este início de ano. O Spotify espera fechar o primeiro trimestre de 2025 com 3 milhões a mais de usuários ativos por mês, bem como com mais 2 milhões de assinantes das modalidades Premium.
Fonte: Tecnoblog
