Vórtx é incluída em rede global de fundos da Calastone | Finanças

“Pretendemos oferecer uma experiência de administração de fundos automatizada e interoperável, auxiliando nossos clientes gestores de fundos com mais conectividade, melhora da pontualidade, transparência do processo de subscrição e redenção e redução de riscos”, disse Juliano Cornacchia, diretor-presidente da Vórtx, em nota.

Para Nelson Eduardo Pinto Pereira, responsável pela Calastone no Brasil, o maior desafio no mercado brasileiro hoje é a complexidade de múltiplas conexões, processos fragmentados e falta de visibilidade sobre transações e reconciliações de fundos. “Atualmente, os distribuidores de fundos precisam estabelecer múltiplas integrações personalizadas com diferentes administradores e gestores, levando a ineficiências, inconsistências e desafios operacionais.”

A Calastone, que chegou ao país em 2022 com serviços para a asset do J.P. Morgan e que, em 2023, anunciou a inclusão da Mirae, espera atrair mais nomes brasileiros para sua rede em 2025, considerando sobretudo a implementação da CVM 175, que tornará o mercado de fundos mais aberto e internacional.

“A CVM 175 remove restrições de longa data sobre investimentos internacionais, permitindo que investidores de varejo e institucionais acessem produtos globais com mais facilidade. Além disso, irá reestruturar os relacionamentos entre administradores de fundos, gestores de ativos e distribuidores e criar uma necessidade maior de troca de dados em tempo real, automação de processos e transparência”, afirmou.

Além de Londres, a Calastone tem escritórios em Luxemburgo, Hong Kong, Taipei, Cingapura, Nova York e Sydney, mais 4 mil clientes em 56 países e processa mais de 250 bilhões de libras em valor de investimento por mês.