Ações das Casas Bahia e do GPA fecham em forte alta na B3 | Empresas

Os papéis de duas varejistas fecharam em forte alta, nesta quarta-feira (9), na B3. As ações do GPA encerraram o pregão com alta de 18,89%, cotadas a R$ 3,65. As negociações movimentaram R$ 95,4 milhões, mais de três vezes o vezes o giro completo de terça-feira, de R$ 29,7 milhões.

A empresa passa por discussões sobre mudança no conselho de administração. Na sexta-feira (4), a companhia convocou assembleia geral extraordinária para 5 de maio, a pedido do fundo Saint German, ligado ao empresário Nelson Tanure. Nesta quarta, o Valor reportou, com exclusividade, a intenção de Tanure de unir o GPA à rede Dia.

Já o papel do Grupo Casas Bahia fechou em alta de 12,00%, a R$ 7,28, chegando a movimentar R$ 79,9 milhões. O volume é estável em relação a terça-feira, com volume financeiro de R$ 74,7 milhões.

No início desta semana, o conselho de administração da varejista retirou da ata de reunião as pautas que seriam deliberadas em assembleia geral extraordinária, prevista para 30 de abril.

Entre as propostas deixadas de fora, por ora, pelo colegiado, está a possibilidade de incluir no estatuto social a “poison pill”, como antecipou o Valor. O objetivo da cláusula é obrigar oferta de compra de ações por qualquer investidor que atinja determinada participação acionária. Quando um acionista alcança fatia acima de 20% do capital, direta ou indiretamente, é preciso estender as mesmas condições de compra ao restante das ações do mercado.

No dia anterior ao comunicado da Casas Bahia, o acionista e filho do fundador, Michael Klein, desistiu de destituir o conselho de administração e se auto-indicar à presidência.

Fonte: Valor

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