Você escolheu ser mãe mais tardiamente. Como foi o processo entre você sentir que chegou a hora e até as mudanças corporais e emocionais?
Na verdade, eu sempre priorizei o meu trabalho. Quando casei, queria curtir o meu casamento para depois ser mãe. Tinha meus ovos congelados, tinha isso muito bem resolvido na minha cabeça. Mas acho que sou a maior prova viva de que a gente não manda, e que tudo tem um porquê. Meu destino me mandou de presente Antonio, na fase mais difícil da minha vida. Antes de ter o Antonio, já tinha engordado 18 quilos em um mês, acabei engordando mais 12 da gravidez. Uma mudança radical, que eu entendi, sem ter pressa alguma, agora que o Antonio fez um ano. Acho que está voltando a hora de me cuidar e até de tudo que eu passei, até o Antônio nascer [A mãe de Carol faleceu enquanto ela estava em lua de mel e algumas semanas antes de descobrir a gravidez].O emocional é um papo profundo demais para mim. É um presente e uma cura o Antonio na minha vida e eu agradeço por ter sido mãe tarde. Posso me proporcionar dizer alguns “nãos” e priorizar certos momentos que eu não me via capaz de fazer se fosse há 15 anos.
Fonte: Glamour
