Publicado em
26 de setembro de 2025
O mercado de athleisure wear — estilo que valoriza o uso de roupas esportivas fora do ambiente de práticas de exercício físico — está em franca expansão no Brasil e no mundo. Em 2024, o segmento movimentou 4,28 bilhões de dólares no país e deve alcançar 6 bilhões (cerca de 31 bilhões reais na cotação atual) até 2033, segundo dados do IMARC Group. No cenário global, o setor poderá ultrapassar a marca de 5 trilhões de reais até 2034, com taxa de crescimento anual de 9,2%, de acordo com relatório da Polaris Market Research.

A tendência conquistou espaço definitivo no vestuário cotidiano dos brasileiros, sobretudo após a pandemia de Covid-19, quando a busca por hábitos saudáveis e a consolidação do comércio eletrônico impulsionaram a demanda. Peças como calças de ioga, bermudas de ciclista e macacões deixaram de ser restritas ao treino e passaram a compor produções para o trabalho, encontros sociais e momentos de lazer.
Esse movimento também reflete mudanças culturais. Se antes roupas esportivas eram evitadas em ambientes casuais, hoje simbolizam status e estilo de vida. Além disso, a praticidade das peças, que permitem transitar entre compromissos diários e atividades físicas, fortalece o apelo do athleisure.

A força do mercado não passou despercebida pelas grifes de luxo, que incorporaram a estética esportiva às passarelas internacionais. Marcas como Gucci, Balenciaga, Dior e Prada lançaram colaborações com peças que podem ultrapassar 10 mil reais, enquanto nomes tradicionais do setor esportivo, como Adidas e Nike, mantêm a liderança no segmento. Entre os públicos de classe média alta, marcas como Track&Field e Live! ocupam espaço relevante, ao passo que redes de fast fashion oferecem versões acessíveis para ampliar ainda mais a penetração dessa tendência.
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Fonte: Fashion Network







