As complexidades e a importância das relações humanas, especialmente em um mundo transformado pelo pós-pandemia, ganham vida em “Brilho Eterno”, espetáculo com concepção e direção de Jorge Farjalla, estrelado por Reynaldo Gianecchini, Tainá Müller, Wilson de Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e Tom Karabachian. Sucesso de público e crítica desde sua estreia em 2022, a montagem é um dos destaques da Mostra Lucia Camargo e será apresentada nos dias 29 e 30 de março, no Guairão, durante o 33º Festival de Curitiba.
O trabalho é livremente inspirado no filme “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças” (2004), escrito por Charlie Kaufman, dirigido por Michel Gondry e estrelado por Jim Carrey e Kate Winslet. O longa-metragem carrega no currículo o Oscar de melhores roteiro original e atriz. Recentemente, a obra ganhou uma outra homenagem da cantora estadunidense Ariana Grande, que lançou o videoclipe para a canção ”We Can’t Be Friends (Wait For Your Love)” inspirado no drama.
Brilho Eterno também festeja a parceria entre Reynaldo Gianecchini e Tainá Müller, iniciada com a série “Bom Dia Verônica”, que é sucesso na Netflix. A encenação ainda consolida o encontro artístico entre Farjalla e Gianecchini, que também co-produz a montagem, ao lado de Marco Griesi (Palco 7 Produções) e Daniella Griesi (Solo Entretenimento) como produtores associados. A parceria havia sido idealizada há mais de quatro anos, imediatamente após o diretor revelar ao ator seus planos para o texto. Contudo, compromissos profissionais de ambos e, posteriormente, a pandemia da Covid-19, adiaram temporariamente o projeto.
Uma nova história
Com dramaturgia de André Magalhães e do próprio Farjalla, Brilho Eterno não conta no palco a história já vista nas telas. A peça questiona, de maneira lúdica e por muitas vezes cômica, o quanto as pessoas se mostram dispostas a viver situações de sofrimento por amor durante a vida.
Na trama, Jesse e Celine sentem a necessidade um do outro, de maneiras e intensidades diferentes. Com a detecção de uma incompatibilidade, a necessidade continua sendo o mote da relação do casal, mas não a do amor dependente, cinematográfico e de últimos capítulos.
Para Reynaldo Gianecchini, o espetáculo presta uma homenagem ao filme e a seus fãs, mas, ao propor uma nova trama atualizada e contada de maneira leve de forma não linear – variando entre presente, passado e alucinação -, permite que cada espectador “monte seu quebra-cabeças”, encontrando outros significados a partir das próprias experiências. “Você pode até apagar um amor da mente, mas não pode apagar do coração. O brilho eterno é esse, o que não se apaga. Acredito que esta essência é a maior conexão entre a peça, o filme e o público que irá nos assistir”, resume.
A convicção de que os afetos e os valores passaram por grandes transformações desde o lançamento do filme (2004) também foi um elemento preponderante no processo de criação da peça. Mais à frente, foi preciso levar em consideração ainda o impacto da crise global e da saúde mental no cotidiano.
Tainá Müller ressalta que, por tudo isso, alguns temas da obra original, ainda que tenham marcado o imaginário de uma geração, hoje podem ser discutidos de outra forma, especialmente a representatividade feminina. Para tanto, a peça investe em uma abordagem mais contemporânea e equilibrada entre os protagonistas. “Era preciso compreender quem são, hoje em dia, esse homem e essa mulher. Além disso, em nossos diálogos, concordamos que a personagem feminina deveria estar em cena mais como ‘sujeito’ e menos como ‘objeto transformador’ do personagem masculino”, relata a atriz.
Jorge Farjalla acrescenta: “Joel e Clementine, personagens originais, servem como referência e espelho para Jesse (Reynaldo Gianecchini) e Celine (Tainá Müller), porque ambos são fascinados pelo filme. Mas a partir daí criamos um novo texto que obviamente traz elementos e o fio condutor do original, mas com outros personagens e situações em torno dos protagonistas”.
A Mostra Lucia Camargo é apresentada por Petrobras, Sanepar, CAIXA e Prefeitura de Curitiba, com patrocínio de CNH Capital – New Holland, EBANX, ClearCorrect – Neodent, SEBRAE, Viaje Paraná – Governo do Estado Paraná e Copel – Pura Energia, além do patrocínio especial da Universidade Positivo.
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Sinopse: O que nos faria repensar o conceito de “amor à primeira vista”? Em que momento percebemos que uma relação não deu certo ou mesmo procuramos entender os pontos de interesse em desencontro para salvar o essencial ao animal humano: a troca? Eros, o amor romântico; Ludus, o amor passageiro; Pragma, o amor maduro; Philia, a amizade; Philautia, o próprio; Storge, o amor consanguíneo, e por fim, Ágape, o amor universal. Seriam variantes de um mesmo tema? Diferentes cepas de uma pandemia? Um sintoma que exige um tratamento pontual ou um mal autoimune que requer cuidados durante toda a sobrevida? Jesse e Celine sentem a necessidade um do outro, de maneiras e intensidades diferentes. Com a detecção de uma incompatibilidade, a necessidade continua sendo o mote da relação do casal, mas não a do amor dependente, cinematográfico e de últimos capítulos. Que o amor gera sofrimento todos sabemos, ao menos aqueles que já amaram, de fato. O quanto as pessoas estão disponíveis a assumir esses momentos de sofrimento durante a vida?
Ficha Técnica: Livremente inspirado a partir do filme “Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças”; Idealização e Direção: Jorge Farjalla; Dramaturgia: André Magalhães e Jorge Farjalla; Colaboração: Victor Bigelli e Tainá Müller; Elenco: Tainá Müller, Reynaldo Gianecchini, Wilson de Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e Tom Karabachian; Cenografia: Rogério Falcão; Design de Luz: Cesar Pivetti; Direção Musical, Design de Som e Trilha Sonora: Dan Maia; Design de Som Associado: Randal Juliano; Figurino: Jorge Farjalla; Visagismo: Eliseu Cabral; Diretor de Palco: Luciano Fernandes; Operador de Luz: Ricardo Oliveira; Operador de Som: Randal Juliano; Microfonista: Cecília Lüzs; Maquinista: Henrique Oliveira; Produtores Executivos: André Massa, Giovanni D’Angelo e Tame Louise; Marcenaria e Mestre Cenotécnico: Denis Nascimento; Coordenadora Cenotécnica: Julia Saragoça; Mestre Serralheiro: Dalton Nunes; Serralheria: Francisco de Paula, Fabio dos Santos Ferreira, Reginaldo Pereira do Nascimento, Genilson de Alencar; Marcenaria: Henrique Oliveira, Francolino Manoel Gomes, Renato Inácio dos Santos; Pintura de arte: Karen Luizi, Camila Olivetti; Leds de Cenário e Capacete: Edson Brossa; Sobrepiso: Armazém Cenográfico – Marcos Roberto dos Santos; Assistente de Cenografia: Vitória Paiva; Estagiários: Letícia Lopes e Matheus França; Assistente e Produção de Figurino: Daniella Griesi; Costureiras: Judite de Lima, Glória Amaral, Verilse Toyota, Patrícia Campos e Ivone Pontes; Alfaiate: Michel Lima; Crochê: Didi Primo; Aderecista: George Silveira; Confecção de Perucas: Simone Momo; Sonorização: Transasom e Bianculli; Iluminação: RP Lighting; Voz Off: Reynaldo Gianecchini, Victor Bigelli e Tainá Müller; Coordenador de Comunicação e Redes Sociais: André Massa; Design Gráfico: Peu Lima e Kelson Spalato; Vídeos: Gatu Filmes (Arthur Bronzato e Gabriel Metzener); Assessoria de Imprensa: Pombo Correio (Douglas Picchetti, Helô Cintra e Ju Paié); Digital: Matheus Rezende; Fotos Estúdio e Cena: Priscila Prade; Mídia: R+M Marketing (Rodrigo Medeiros); Lei de Incentivo: Ibituruna Cultural – Patrícia Figueiredo; Contabilidade: Beltrame; Produtores Associados: Marco Griesi – Palco 7 Produções, Daniella Griesi – Solo Entretenimento e Reynaldo Gianecchini – Erregedois Produções.
Serviço:
BRILHO ETERNO
29 às 20h30 e 30 de março às 19h00
Auditório Bento Munhoz da Rocha – Guairão
Comédia Romântica
Classificação: 12 anos
São Paulo – SP
Duração: 70’
@brilhoeternoteatro
33º Festival de Curitiba
Data: De 24/3 a 6/4 de 2025
Valores: Os ingressos vão de R$00 até R$85 (mais taxas administrativas).
Ingressos: www.festivaldecuritiba.com.br e na bilheteria física exclusiva no Shopping Mueller (Segunda a sábado, das 10h às 22h e, domingos e feriados, das 14h às 20h).
Verifique a classificação indicativa e orientações de cada espetáculo.
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Fonte:Bem Paraná