Capri, proprietária de Michael Kors, supera estimativas de receita trimestral

Na quarta-feira, 28 de maio, a Capri Holdings comunicou que superou as estimativas de receita para o quarto trimestre, uma vez que sua aposta no relançamento das vendas de sua marca Michael Kors com novos modelos ajudou a trazer de volta os compradores.

A Capri reduziu seu enfoque na marca de moda Michael Kors, após uma tentativa fracassada de fusão com a rival e controladora da Coach, a Tapestry, no ano passado. Em abril, a empresa vendeu sua marca Versace, de fraco desempenho, à rival italiana Prada, em um negócio de 1,38 bilhão de dólares.

“Estamos confiantes na nossa capacidade de fazer crescer a Michael Kors para 4 bilhões de dólares em receita e a Jimmy Choo para 800 milhões de dólares ao longo do tempo, ao mesmo tempo que restauramos a margem operacional para a faixa dos dois dígitos”, disse o CEO da Capri, John Idol.

Os consumidores na América do Norte reduziram os gastos em produtos de luxo devido às preocupações com os aumentos de preços dos bens essenciais do cotidiano e dos artigos discricionários nos próximos meses, devido aos custos mais elevados da cadeia de abastecimento alimentados por novas tarifas.

A empresa prevê agora uma receita anual total entre 3,3 e 3,4 bilhões de dólares, considerando que a Versace faz agora parte das operações descontinuadas.

A previsão exclui mudanças nas condições macroeconômicas globais, taxas tarifárias, inflação mais alta ou enfraquecimento da confiança do consumidor, disse a Capri.

A empresa registrou uma queda de 15,4% na receita para 1,04 bilhão de dólares no trimestre que terminou em 29 de março, em comparação com a estimativa média dos analistas de um declínio de 19,3% para 986,57 milhões de dólares, de acordo com dados compilados pela LSEG.