A China adotará medidas para reavivar o consumo aumentando a renda das pessoas, informou a agência oficial de notícias Xinhua no domingo, citando uma declaração do Conselho de Estado.
Outras medidas incluem estabilizar os mercados de ações e imobiliário e oferecer incentivos para aumentar a taxa de natalidade do país, enquanto o governo tenta aliviar as pressões deflacionárias que afligem a economia.
Pequim promoverá “crescimento razoável” nos salários e estabelecerá um mecanismo robusto para ajustar o salário mínimo, informou a Xinhua. Também analisará a criação de um sistema de subsídio para creches, bem como o fortalecimento de como o investimento pode apoiar o consumo.
Estimular o consumo tem sido um desafio para o governo desde o fim da pandemia. As vendas no varejo têm sido fracas, enquanto os preços ao consumidor caíram em fevereiro pela primeira vez em mais de um ano, entrando em deflação.
Nas reuniões parlamentares anuais deste mês, a liderança do país fez do aumento do consumo sua principal prioridade pela primeira vez desde que o presidente Xi Jinping chegou ao poder há mais de uma década.
As ações chinesas tiveram o maior rali em dois meses na sexta-feira, depois que o Conselho de Estado, o gabinete da China, anunciou que autoridades do Ministério das Finanças, do banco central e de outros departamentos governamentais planejam realizar uma entrevista coletiva na segunda-feira sobre medidas para aumentar o consumo.
Fonte: Valor