Brance, amargo, 50%, ao leite… A Páscoa está chegando e as prateleiras se enchem de chocolates, com vários tipos, é uma iguaria que agrada quase toda a população mundial. Ao tentar se manter saúdavel até nos feriados mais doces, a presença de rótulos como zero açúcar, zero glúten, zero lactose, diet ou light podem confundir. Paloma Popov, professora de Nutrição do Centro Universitário de Brasília (CEUB), diferencia os ingredientes processados dos chocolates e lista escolhas mais saudáveis.
A primeira dica da nutricionista é não abominar o chocolate, mas consumir com equilíbrio e moderação. Segundo ela, considerando a variedade de chocolates, do branco ao amargo, este último geralmente é associado a mais propriedades funcionais devido ao alto teor de cacau. “Quanto mais elevado o teor do cacau, maior tendem a ser as propriedades funcionais presentes”, completa.
Para guiar o consumidor, a rotulagem nutricional facilita a identificação de ingredientes como açúcar, gordura e sódio nos chocolates, inclusive nos ovos de Páscoa. “Leia a lista de ingredientes e evite aditivos desnecessários, como corantes, emulsificantes e aromatizantes. Os chocolates diet e light são classificados de acordo com a redução de certos ingredientes, mas essa redução nem sempre significa uma opção mais saudável”, alerta a docente do CEUB.
De olho no rótulo
Com as mudanças na rotulagem nutricional obrigatória desde 2022, ficou mais fácil identificar ingredientes críticos, como açúcar, sódio e gorduras. Mas ainda há confusão quando se trata das versões diet, light e zero.
– Chocolate diet: é isento de algum ingrediente, geralmente o açúcar. Mas atenção: para manter o sabor, pode conter mais gordura e adoçantes como xilitol ou sorbitol, que precisam ser consumidos com moderação.
– Chocolate light: apresenta redução mínima de 25% em algum nutriente (açúcar, gordura ou calorias). A redução, porém, é em comparação ao produto original da mesma marca, o que pode não representar um valor realmente baixo.
– Chocolate zero açúcar: pode conter adoçantes no lugar do açúcar, mas isso não o torna necessariamente mais saudável. “O ideal é avaliar se há necessidade dietética antes de escolher essas versões”, reforça a nutricionista.
Chocolate funcional
O cacau (Theobroma cacao) é um fruto originário da América do Sul e da América Central, popular pela concentração de compostos fenólicos, seu sabor e por ser matéria-prima do chocolate. O cacau e seus derivados, desde que consumidos em dieta balanceada, têm efeito antioxidante, antiaterosclerótico, previnem dislipidemias e podem ter influência contra o envelhecimento dérmico.
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Fonte:Bem Paraná