Curitiba é a 1ª do Sul do País a usar nova tecnologia contra a dengue

O prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, e a secretária municipal da Saúde, Tatiane Filipak, lançaram nesta terça-feira (25) as Estações Disseminadoras de Larvicida (EDL), uma inovação que passa a ser aplicada a partir de agora em Curitiba no combate à dengue. A capital paranaense é a primeira cidade do Sul a aderir a essa tecnologia.
Nesta primeira fase de projeto-piloto, serão instaladas 1.500 unidades da EDL no bairro Cajuru – que faz parte do distrito sanitário do Cajuru, local com alto risco para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
As primeiras foram instaladas logo após o lançamento.
O trabalho foi viabilizado por uma parceria entre o Instituto Carlos Chagas/Fiocruz e o município de Curitiba formalizada nesta terça-feira, com a presença também do presidente da Fiocruz Paraná, Stênio Fragoso, e do vice-prefeito de Curitiba e secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Paulo Martins. A Fiocruz irá ceder o “equipamento” e o município entrará com a mão de obra, efetivação e acompanhamento da metodologia.
As EDLs são armadilhas feitas com um pote plástico com água contendo internamente uma tela, na qual é impregnado um larvicida em pó muito fino, para atrair os mosquitos Aedes.

O produto usado é o larvicida piriproxifem micronizado, que mata apenas as larvas e pupas (estágio intermediário entre a larva e o inseto adulto). É um produto eficaz e com baixa toxicidade para os humanos e animais.

Partículas do larvicida se aderem às pernas e ao corpo do mosquito adulto quando ele pousa na superfície da EDL. Como as fêmeas de Aedes preferem visitar muitos criadouros para colocar poucos ovos em cada um, elas disseminam o larvicida para esses outros locais, que viram também armadilhas letais para os mosquitos imaturos.

“As estações tornam-se instrumentos que facilitam a disseminação de larvicida, entre a EDL e criadouros não tratados, pelos próprios mosquitos. Com a EDL, o mosquito passa a ser um grande aliado no controle das arboviroses (doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana)”, explicou a secretária durante a sua apresentação.

O cidadão que aceitar ter uma EDL instalada em seu quintal precisará revisar a armadilha semanalmente para checar o nível de água. Uma vez por mês, o agente de combate às endemias visita a casa onde a EDL está instalada para verificar o nível de água, o estado da armadilha e trocar a tela impregnada com larvicida.

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Fonte:Bem Paraná

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