Decathlon nomeia o filho do fundador, Julien Leclercq, como presidente do conselho de administração

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AFP

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25 de fevereiro de 2025

A Decathlon, varejista francesa de artigos esportivos cujas práticas de abastecimento têm sido alvo de críticas nas últimas semanas, anunciou na segunda-feira, 24 de fevereiro, que Julien Leclercq, um dos filhos de seu fundador Michel Leclercq, assumirá o cargo de presidente do conselho em 10 de março.

Decathlon

Julien Leclerq, 40 anos, já era membro do conselho de administração e tem “uma experiência de 20 anos na Decathlon”. Foi diretor de categoria ba Espanha, dirigiu uma loja na Bélgica e lançou “iniciativas da Decathlon em Cingapura”, declarou a Decathlon, que é propriedade da família francesa Mulliez.

“Também foi responsável pelo fundo de investimento Genairgy e contribuiu para a criação da Decathlon Travel”, uma filial especializada em viagens esportivas, segundo a empresa.

O grupo indicou ainda que Julien Leclerq foi escolhido na sequência de um “processo de seleção exaustivo pelos acionistas, que durou vários meses”, e sucederá Fabien Derville, nomeado presidente em 2018.

Em janeiro de 2022, a Decathlon nomeou como CEO Barbara Martin Coppola, uma executiva franco-espanhola que trabalhou anteriormente na Ikea, Google e YouTube. Martin Coppola implementou um plano estratégico destinado a posicionar a Decathlon não apenas como uma varejista esportiva, mas como uma “marca esportiva”.

A Decathlon foi fundada em 1975 por Michel Leclercq, atualmente com 85 anos, primo do fundador da Auchan, Gérard Mulliez. O conselho de administração da varejista esportiva tinha sido presidido por outro filho de Michel, Mathieu, até Derville assumir o cargo em 2018.

A Decathlon está regularmente classificada entre os retalhistas preferidos dos franceses, mas no início de janeiro foi acusada pela ONG de jornalismo de investigação Disclose e pelo programa Cash Investigation do canal de televisão France 2 de se beneficiar do trabalho forçado de uigures na China.

O líder francês de artigos esportivos, grande varejista multinacional com 100.000 funcionários e 1.700 lojas em mais de 70 países, reagiu “condenando firmemente todas as formas de trabalho forçado”.

A Cash Investigation também estava interessada no estatuto legal da Association Familiale Mulliez (AFM), uma instituição que controla empresas como a Leroy Merlin, Kiabi, Flunch, Boulanger e Auchan, e que inclui quase 900 membros da família Mulliez.

A AFM “não tem – apesar do seu nome – o estatuto jurídico de associação”, declarou à agência AFP, e nem sequer tem “capacidade jurídica”.

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Fonte: Fashion Network

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