A Defesa Civil da Faixa de Gaza informou na sexta-feira que 42 pessoas foram mortas em ataques aéreos de Israel ao território palestino já devastado pela guerra, e que ainda enfrenta um bloqueio total há dois meses, sem que a ajuda humanitária possa entrar.
“Nove pessoas morreram após um ataque aéreo no campo de refugiados de al-Bureij, no centro do território; seis foram mortas em Beit Lahia, na região norte da Faixa; mais seis vítimas contadas na Cidade de Gaza; e, no restante do território, foram 21 durante o dia, totalizando 42 pessoas mortas”, disse o responsável pela defesa civil Mohammed al-Mughayir à AFP.
O Exército israelense retomou a sua ofensiva aérea e terrestre na Faixa de Gaza em 18 de março, pondo fim a uma trégua de dois meses com o Hamas na guerra desencadeada por um ataque terrorista no sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, no qual morreram 1.218 pessoas.
Nessa mesma ação, o Hamas raptou 251 pessoas, das quais 58 permanecem detidas em Gaza. Destes, 34 foram declarados mortos, segundo o Exército israelita.
Em resposta, Israel lançou uma campanha militar na Faixa de Gaza que já custou a vida a pelo menos 52.418 pessoas, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza. Contando as milhares de pessoas desaparecidas sob os escombros, que estão presumivelmente mortas, o número de vitimas mortais é de 61.700.
Fonte: Valor