Eletrobras irá subscrever cerca de R$ 2,4 bilhões em debêntures emitidas pela Eletronuclear | Empresas

A Eletronuclear irá emitir debêntures, no valor nominal de R$ 2,4 bilhões, a serem subscritas pelas Eletrobras, com uso restrito para o financiamento do projeto de extensão da vida útil da Usina Nuclear de Angra 1. Emissão acontece no âmbito dos termos de conciliação estabelecidos entre a Eletrobras e a União no processo sobre o poder de voto na companhia após a sua desestatização.

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As debêntures terão um prazo de 10 anos, com carência de 4 anos a contar de cada emissão. Também estão condicionadas a custos das Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-B), acrescidos de juros, a serem pactuados, exclusivamente, em relação a parcelas eventualmente inadimplidas.

Fora as parcelas eventualmente vencidas após o seu prazo de carência, as debêntures serão conversíveis em ações da Eletronuclear. Isso ficou condicionado à redução do somatório das despesas de pessoal, materiais, serviços de terceiros e outros (PMSO) da Eletronuclear até o nível regulatório definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com trajetória decrescente e definida até o final do prazo de carência das debêntures.

Serão dados em garantia os recebíveis referentes à usina para eventuais recursos adicionais necessários apo financiamento integral do projeto de extensão da vida útil de Angra 1. Caso o projeto de Angra 3 seja retomado, um valor de R$ 500 milhões relativos às debêntures emitidas não será convertido em ações da Eletronuclear.

Além disso, parte dos recebíveis de Angra 1, no montante não comprometido para a contratação de financiamento, poderá ser usada como garantia aos financiamentos captados antes da desestatização da Eletrobras para viabilizar a conclusão da construção de Angra 3.

Fonte: Valor

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