Karla Raphaela Pereira dos Santos desapareceu em dezembro de 2020, em Ponta Grossa. g1 tenta contato com defesa de Allison Alves. Karla Raphaela Pereira dos Santos desapareceu em dezembro de 2020
Reprodução/Redes Sociais
O Tribunal do Júri condenou, na quinta-feira (15), Allison Alves, de 31 anos, por envolvimento no assassinato de Karla Raphaela Pereira dos Santos, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
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O caso aconteceu na madrugada de 3 de dezembro de 2020. Na ocasião, a vítima, que tinha 38 anos, era transexual e trabalhava como garota de programa, teve uma discussão com o condenado e um amigo dele por conta de um pagamento. Relembre a seguir.
Este foi o segundo julgamento sobre o caso a que Allison foi submetido. Em fevereiro de 2024 ele havia sido condenado a 23 anos de prisão. No entanto, a defesa do acusado recorreu e obteu nulidade da condenação. Com isso, Allison aguardou o novo julgamento em liberdade.
Agora, ele foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado – por recurso que dificultou a defesa da vítima e emboscada –, ocultação de cadáver, falsa identidade e furto, qualificado por concurso de pessoas (quando é cometido por mais de uma pessoa).
Conforme a sentença, Allison deverá cumprir a 21 anos e sete meses de prisão em regime fechado e a 4 meses de detenção em regime semiaberto.
Ele deverá iniciar o cumprimento da pena em regime fechado.
O g1 tenta contato com a defesa de Allison.
No julgamento de 2024, o amigo de Allison, José Vilmar Paes Júnior, foi condenado a 6 anos de prisão pelo crime de homicídio simples.
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Corpo nunca foi encontrado
O corpo de Karla Raphaela Pereira dos Santos ainda não foi encontrado. Apesar disso, o MP denunciou os suspeitos por homicídio por conta do conjunto das provas coletadas ao longo do inquérito e pelas versões dos dois se contradizerem.
De acordo com a sentença, o crime de ocultação de cadáver afetou diretamente os familiares da vítima.
“Em razão da ocultação de cadáver, o corpo da vítima ainda não foi encontrado e, passados mais de dois anos, os familiares da ofendida não puderam despedir-se dignamente dela”, afirma o documento.
José Vilmar e Allison foram presos em janeiro de 2021.
Relembre o caso
Segundo as investigações, Karla e uma amiga foram convidadas por José Vilmar e Allison para realizar um programa em uma casa na madrugada de 3 de dezembro de 2020.
A amiga de Karla relatou à polícia que elas precisaram ficar cerca de duas horas escondidas após a namorada de um dos réus chegar no local.
A mulher, então, desistiu do programa, mas exigiu o pagamento diante do tempo em que permaneceu na casa. À polícia, ela disse que houve uma discussão com os suspeitos após o pedido, e um deles precisou ser contido depois de tentar agredi-la.
Ela foi embora, enquanto Karla ficou no local e não foi mais vista desde então.
A investigação aponta que, na tarde do mesmo dia, um dos réus usou o celular de Karla para enviar mensagens a esta amiga se passando pela vítima, para tentar retirar as suspeitas de que ela poderia ter sido agredida ou morta por eles.
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Fonte:G1 Paraná
Em novo julgamento, homem é condenado a 22 anos de prisão por assassinar garota de programa que nunca teve corpo encontrado no PR

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