O deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) afirmou que quer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) morra. A declaração foi dada nesta terça-feira (8/4), durante sessão da Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados.
“Eu quero mais que o Lula morra, quero que ele vá para o quinto dos infernos, é um direito meu. Não vou dizer que eu vou matar o cara, mas eu quero que ele morra, que vá para o quinto dos infernos. Nem o diabo quer o Lula, por isso que ele está vivendo aí”, afirmou Gilvan. “Superou o câncer. Tomara que ele tenha uma taquicardia, porque nem o diabo quer a desgraça desse presidente que está afundando o país. Quero mais que ele morra mesmo”.
Naquele momento, Gilvan comentava um trecho das investigações que desvendaram o plano de assassinato do presidente Lula e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, alegando a ausência de provas da existência de tal plano.
Gilvan é relator de um projeto que pretende desarmar a segurança pessoal do presidente Lula e de seus ministros”. “Consideramos fundamental a adequação da segurança do presidente da República e de seus ministros de Estado à realidade imposta pelos mesmos ao cidadão comum”, afirmou Gilvan. “Que andem desarmados. Não quer desarmar cidadão de bem? Que ele andem com seus seguranças desarmados”.
Nesta terça, a Comissão aprovou o projeto de Gilvan, com um placar de 15 votos a 8 e uma abstenção.
Reação
A Advocacia-Geral da União (AGU) reagiu, na noite desta terça-feira (8), às declarações do parlamentar. A AGU encaminhou, notícia de fato à Polícia Federal (PF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR), solicitando que ambas instituições adotem as providências cabíveis, incluindo possível investigação criminal.
No despacho, a AGU informa que as declarações podem configurar, em tese, os crimes de incitação ao crime (art. 286 do Código Penal) e ameaça (art. 147 do Código Penal), merecendo apuração rigorosa pelos órgãos competentes.
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Fonte:Bem Paraná