Familiares e amigos de Marcelo Arruda, o guarda municipal e tesoureiro do PT morto pelo policial Jorge Guaranho, fizeram um protesto neste domingo (16) em Foz do Iguaçu. No ato, eles pediam que Guaranho fosse para a prisão em regime fechado.
Na última quinta-feira (13), Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado pela morte de arruda, ocorrida em 2022. O julgamento ocorreu no Tribunal do Júri, em Curitiba.
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Contudo, na sexta-feira (14), o desembargador Gamaliel Seme Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), concedeu liminar para que Guaranho passasse para prisão domiciliar. O desembargador acatou argumentos da defesa, que alegou “precária condição de saúde” de seu cliente. No sábado (15), ele deixou o Complexo Médico Penal de Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba) e foi para prisão domiciliar. O mérito do pedido ainda será julgado pelo TJ.
A manifestação deste domingo tinha como objetivo contestar a decisão judicial e pedir que a pena seja cumprida em regime fechado. A viúva de Arruda, Pâmela Suellen Silva, familiares e amigos andaram pelas ruas da cidade vestidos de branco e carregando cartazes com a foto dele.
O crime
Em 9 de junho de 2022, Marcelo Arruda foi morto durante a comemoração de seu aniversário de 50 anos, que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores (PT) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Jorge Guaranho, então agente penal federal, era apoiador do então presidente Jair Bolsonaro. Ele invadiu o local da festa, discutiu com os presentes, retornou armado e atirou contra Arruda, que também revidou. Arruda morreu no local, enquanto Guaranho ficou ferido.
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Fonte:Bem Paraná