Fazenda Rio Grande segue com trabalhos intensivos de combate à Dengue

Em Fazenda Rio Grande, os esforços têm sido constantes no combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela, com o objetivo de minimizar os riscos de dengue, que se torna aumentado durante o período sazonal, que geralmente ocorre durante as estações chuvosas. Nestes períodos, as temperaturas são mais altas e há maior disponibilidade de água parada, que é o ambiente ideal para a reprodução do mosquito, e costuma acontecer entre os meses de março e agosto, com picos de incidência geralmente em abril e maio.

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De acordo o cenário epidemiológico da dengue no Paraná, que declarou em 2024, situação de epidemia, com registro no último período epidemiológico, que foi de 28 de julho de 2023 até julho de 2024; o total de 624.995 casos de dengue e 741 óbitos; e no período atual (julho de 2024 a julho de 2025) já registrou até o mês de dezembro, 5.375 casos e 2 óbitos pela doença; o alerta deve manter-se constante no município. 

 

Fazenda Rio Grande registrou no último período epidemiológico, 132 casos, sendo 94 alóctones e 38 autóctones. E no período atual, registra até o momento, 2 casos importados.   

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Segundo a Secretária de Saúde, Monique Costa, o número expressivo de casos registrados no estado, e em alguns municípios vizinhos de Fazenda Rio Grande, coloca o município em estado de atenção. 

“Embora ainda não tenhamos registros de casos contraídos dentro do município (autóctones), este cenário exige uma resposta rápida e eficaz no nível municipal, com vistas a controlar a propagação do Aedes e a consequente disseminação da dengue e das demais arboviroses transmitidas pelo vetor,” destacou, salientando sobre o empenho constante que vêm sendo realizado pela gestão municipal no combate à dengue.

 

Dentre as ações estão:

  • Monitoramento vetorial através da vigilância entomológica com armadilhas de oviposição (ovitrampas), onde as armadilhas são dispostas nos bairros do município, visando à captura de ovos e detecção de potenciais criadouros positivos para o Aedes. 
  • Análise entomológica, realizada por meio de microscopia para a avaliação e identificação específica do Aedes. 
  • Monitoramento de Pontos Estratégicos, que consiste na vistoria semanal de armadilhas instaladas em pontos estratégicos como sucatas, borracharias, oficinas e depósitos de reciclagem;
  • Pesquisa Vetorial Especial (PVE) pela avaliação de imóveis em um raio de 150 m de residências e/ou locais de trabalho após notificação de algum caso suspeito; a remoção de criadouros e a eliminação de focos de larvas caso sejam encontradas. 
  • Ações de educação em saúde, realizadas concomitantemente às visitas de campo, bem como em ações pontuais de prevenção ao Aedes.
  • Programa Educar para Prevenir,  criado pela Secretaria de Saúde, por meio da Divisão de Vigilância, com vistas à prevenção e combate ao mosquito Aedes Aegypti. As ações são executadas pela equipe de combate a endemias, que vão até às escolas e desenvolvem atividades educativas, empreendendo a conscientização infantil e a disseminação das informações às famílias. 

 

A secretária destaca ainda sobre a importância do envolvimento de todos no combate à dengue.

“Precisamos unir forças e agir de forma consciente e colaborativa. Pequenas ações, como eliminar criadouros de água parada em nossas casas e comunidades, fazem uma enorme diferença. Vamos disseminar informações corretas, incentivar nossos amigos e familiares a se envolverem na luta contra a dengue. A saúde de nossa população depende de cada um de nós.” completou.

Fonte: Prefeitura de Fazenda Rio Grande

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