Por
AFP
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
11 de abril de 2025
O grupo suíço de perfumes e aromas Givaudan reportou na quinta-feira, 10 de abril, vendas mais elevadas no primeiro trimestre, impulsionadas pela perfumaria fina, e disse planejar subir os preços para compensar o aumento dos custos, incluindo as taxas alfandegárias.

O grupo, que desenvolve fragrâncias para grandes marcas de perfumes como a Christian Dior e a Prada, afirma ser “muito provável que exceda o limite superior” do seu objetivo de crescimento fixado para o seu volume de negócios em cinco anos.
No primeiro trimestre, a Givaudan reportou um volume de negócios de 1,97 bilhão de francos suíços (2,1 bilhões de euros), um aumento de 8,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O aumento eleva-se a 7,4% excluindo efeitos cambiais e aquisições, especificou em comunicado.
A sua divisão de Perfumes e Beleza gerou uma receita de 1 bilhão de francos suíços, um aumento de 12,2% quando convertido para francos suíços e de 9,8% excluindo efeitos cambiais e aquisições, superando as previsões.
Os analistas inquiridos pela agência suíça AWP previam um volume de negócios médio de 1,93 bilhão ao nível do grupo e de 953 milhões na divisão de perfumes e produtos de beleza.
As vendas em perfumaria fina aumentaram 16,7% durante o primeiro trimestre.
A sua divisão de aromas registou um aumento de 5% nas vendas, para 968 milhões de francos suíços, abaixo das previsões dos analistas de 976 milhões.
O diretor-geral do grupo, Gilles Andrier, descreveu o início do ano como “sólido”. Mas, o grupo terá de fazer “prova da agilidade face aos desafios que o ambiente macroeconómico global pode representar” num contexto de “incerteza persistente em relação às tarifas comerciais globais”, disse no comunicado.
Tendo em conta o aumento do custo das matérias-primas em 2025, “que inclui o aumento das tarifas”, o grupo pretende negociar aumentos de preços com os seus clientes, acrescentou.
Para os cinco anos decorridos até 2025, a Givaudan estabeleceu o objetivo de aumentar as suas vendas (excluindo efeitos cambiais e aquisições) de 4 a 5% por ano. Mas, dado o seu crescimento, com uma média de 7,2% no período de 2021 a 2024, e este bom início de ano, o grupo acredita ser “muito provável” que supere este objetivo.
Copyright © AFP. Todos os direitos reservados. A Reedição ou a retransmissão dos conteúdos desta página está expressamente proibida sem a aprovação escrita da AFP.
Fonte: Fashion Network