Quatro militares das Forças Armadas de Israel (FDI) foram libertadas pelo Hamas neste sábado, como parte do acordo de cessar-fogo negociado pelo Estado judeu e o grupo terrorista com a ajuda de mediadores internacionais. Ao fim de 477 dias em cativeiro, as jovens Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag foram entregues à Cruz Vermelha. Elas foram transportadas de volta ao Estado judeu por militares israelenses.
As quatro mulheres soldados foram sequestradas por combatentes do Hamas durante o ataque a Israel em 7 de outubro de 2023. A troca deste sábado é a segunda desde que o cessar-fogo entrou em vigor, no último domingo, quando o Hamas entregou três israelenses em troca de 90 prisioneiros palestinos.
A primeira fase do acordo de cessar-fogo prevê a libertação gradual de 33 reféns em troca de centenas de prisioneiros palestinos detidos em unidades prisionais de Israel e a entrada de ajuda humanitária adicional em Gaza.
O Hamas não forneceu números definitivos sobre os prisioneiros ainda vivos ou os nomes dos que morreram, mas espera-se que divulgue mais informações sobre os restantes 26 reféns que deverão ser libertados nas próximas semanas.
De seu lado, Israel anunciou que vai libertar neste sábado o palestino há mais tempo detido sem interrupção, Mohammed Tous, que está preso há quase 40 anos. A informação foi divulgada pelo Clube dos Prisioneiros Palestinos, uma organização independente de direitos da população da Palestina.
Com 69 anos e preso desde 1985, o membro do Al Fatah — movimento fundado por Yaser Arafat, líder histórico dos palestinos — figura na lista de presos que serão liberados neste sábado em troca da liberdade de quatro reféns israelenses mantidas pelo Hamas.
Fonte: Valor
