Um homem de 40 anos, morador da Flórida, decidiu adotar a dieta carnívora, popularizada nas redes sociais como uma solução para emagrecimento e aumento da disposição. No entanto, o resultado foi alarmante: além de alcançar níveis de colesterol perigosamente elevados, ele desenvolveu uma condição rara, conhecida como xantelasma, em que a gordura e o colesterol se acumulam sob a pele. O caso foi publicado na renomada revista Journal of the American Medical Association (JAMA) e trouxe à tona os riscos dessa dieta.
A dieta carnívora consiste basicamente no consumo exclusivo de produtos de origem animal, com ênfase em carnes e queijos. Nesse regime alimentar, o homem consumia cerca de quatro quilos de queijo por dia, além de incluir grandes quantidades de manteiga e gordura em seus hambúrgueres diários. Segundo ele, essa alimentação o ajudou a perder peso, aumentar sua disposição e melhorar a clareza mental. No entanto, esses benefícios foram superados por um grave efeito colateral: seu colesterol atingiu níveis até cinco vezes mais altos do que o recomendado.
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Os médicos notaram que o paciente apresentava caroços amarelos nas mãos, pés e cotovelos, típicos de quem sofre de xantelasma, uma condição que indica o acúmulo de gordura e colesterol na pele. Isso é resultado do excesso de lipídios no organismo, condição que pode aumentar o risco de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC).
Especialistas alertam para os perigos das dietas extremamente ricas em gordura, como a carnívora, pois elas podem sobrecarregar o sistema cardiovascular e causar danos irreversíveis à saúde. A alta ingestão de gorduras saturadas pode aumentar significativamente os níveis de colesterol LDL (conhecido como “colesterol ruim”), fator de risco para doenças cardíacas.
Embora a dieta tenha se tornado viral em diversas plataformas, os profissionais de saúde fazem um alerta: seguir uma alimentação balanceada, rica em nutrientes essenciais e sem excessos, é a chave para uma vida saudável e para a prevenção de doenças crônicas. O caso do paciente de 40 anos serve como um lembrete de que buscar soluções rápidas e radicais para o emagrecimento pode trazer consequências graves e irreversíveis à saúde.
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Fonte:Bem Paraná
