“Desacelerações mais fortes em São Paulo e Porto Alegre influenciaram em grande proporção o Ivar em 12 meses em março. Apesar dos fatores macroeconômicos, como taxas de juros elevadas e inflação em aceleração, que poderiam impactar os preços dos contratos novos e antigos, a dinâmica mais recente nessas cidades indica um movimento de reequilíbrio entre oferta e demanda”, explicou em nota Matheus Dias economista do FGV Ibre.
Entre fevereiro e março, o Ivar registrou quedas em duas das quatro capitais brasileiras. Em Belo Horizonte, o índice passou de 5,23% para 2,69%. Em São Paulo, o Ivar saiu de 2,83% em fevereiro para queda de 0,29% em março. No Rio de Janeiro, o índice passou de 2,61% em fevereiro para 5,18% em março. Em Porto Alegre, houve manutenção da queda de preços dos aluguéis residenciais em relação ao mês anterior, com o índice saindo de baixa de 2,35% em fevereiro para decréscimo de 5,30% em março.
Fonte: Valor