Jornalista se infiltra em aplicativo conservador e passa um ano saindo com homens da extrema direita

Usando o nome “Veronica”, fotos reais e um perfil moderadamente ambíguo, Vera conheceu 60 homens entre maio e novembro. Desses, foi a 26 encontros presenciais, alguns tão pacíficos quanto perturbadores. Um dos dates, por exemplo, foi com um homem que, anos antes, havia enviado a ela ameaças de morte. Ele não a reconheceu. Durante o jantar, parecia doce – até começar a recitar listas com “as mentiras que mulheres brancas liberais contam sobre Donald Trump”.

Entre encontros com supremacistas, negacionistas, defensores da “tradição bíblica” e fanáticos por Trump, a jornalista percebeu que poucos estavam interessados nela de verdade. Nenhum perguntava suas opiniões, objetivos ou valores. “Eles não queriam me conhecer. Queriam me convencer”, escreve. Mesmo quando havia espaço para empatia, como com Jared – o homem das ameaças –, a conexão terminava onde começava o respeito às diferenças.

Fonte: Glamour

Compartilhar esta notícia