LIVE! projeta faturamento de 1,1 bilhão de reais em 2025 e acelera expansão por franquias

A LIVE!, marca brasileira de moda esportiva voltada para os públicos A e B, projeta encerrar 2025 com faturamento de R$ 1,1 bilhão. Para alcançar essa meta, a empresa aposta na ampliação de sua rede de lojas e, sobretudo, no modelo de franquias, considerado o principal motor de crescimento. Atualmente, a companhia conta com 378 unidades em operação, das quais 275 são franqueadas. O investimento inicial para abrir uma loja é de R$ 750 mil, com retorno estimado em R$ 250 mil mensais.

Segundo a empresa, em matéria para a Forbes, a estratégia tem se mostrado sólida: em dez anos de varejo físico, apenas duas lojas encerraram atividades. O desempenho das unidades também chama a atenção, com crescimento médio de 35% nas vendas mensais. A diversificação do portfólio contribui para esse resultado, já que a marca atua não apenas no segmento fitness, mas também em beachwear e calçados.

A expansão internacional é outro pilar da estratégia da LIVE!. Além de operações já existentes em Dubai, França e Estados Unidos, a empresa inaugurou em 2025 sua primeira loja na Ásia, em Bangkok, em parceria com o Tanachira Group. A previsão é abrir outras sete unidades na Tailândia ainda neste ano. Em outubro, a marca também chegará a Assunção, no Paraguai, ampliando sua presença no mercado latino-americano.

No Brasil, a companhia tem investido em formatos diferenciados de loja e em eventos esportivos como forma de fidelizar clientes. Um exemplo é a unidade recém-inaugurada em Campinas (SP), instalada em um terreno de dois mil metros quadrados em frente ao Parque Taquaral. O espaço reúne loja, academia e área de alimentação, funcionando como um ecossistema voltado ao bem-estar. A produção, por sua vez, permanece concentrada em Jaraguá do Sul (SC), onde 90% dos itens são fabricados em regime de três turnos.

A sustentabilidade também ocupa lugar de destaque nos planos da LIVE!. A fábrica recicla 100% dos resíduos têxteis, utiliza energia fotovoltaica e sistemas de reaproveitamento de água, além de maquinário que reduz em até 70% o consumo no tingimento de tecidos. Atualmente, 20% da matéria-prima já é de origem sustentável, e a meta é ampliar esse índice.