Por
AFP
Publicado em
22 de outubro de 2025
A L’Oréal, líder mundial em cosmética, anunciou na terça-feira, 21 de outubro, um aumento de 0,5% nas vendas do terceiro trimestre, travado pelos efeitos cambiais, dois dias depois de ter anunciado a aquisição da divisão de beleza da Kering.

O volume de negócios da L’Oréal atingiu 10,3 bilhões de euros, de acordo com um comunicado. Numa base comparável, as vendas cresceram 4,2%.
“Estamos entrando no último trimestre do ano, confiantes na nossa capacidade de continuar fazendo melhor do que o mercado mundial da beleza e de concretizar mais um ano de crescimento do volume de negócios e uma progressão da nossa rentabilidade”, declarou o diretor-geral Nicolas Hieronimus, citado no comunicado.
As vendas do terceiro trimestre ficaram ligeiramente abaixo do consenso dos analistas, apurado pela Bloomberg, que apontava para 10,43 bilhões de euros.
Nos nove primeiros meses, as vendas aumentaram 1,2%, para 32,8 bilhões de euros (+3,4% numa base comparável).
As vendas da divisão de luxo (Lancôme, Yves Saint Laurent, Giorgio Armani), que deverá, no futuro, integrar as marcas da Kering (Gucci, Bottega Veneta, Balenciaga), recuaram 1,5%, para 3,7 bilhões de euros (mas aumentaram 2,5% numa base comparável).
A marca britânica de cuidados de pele Medik8, na qual a L’Oréal adquiriu uma participação majoritária a e que se juntou à divisão em setembro, “mantém um forte crescimento de dois dígitos”, de acordo com o comunicado.
As vendas de produtos profissionais (Kérastase, Redken…) aumentaram 6,1%, para 1,23 bilhão de euros.
O volume de negócios da divisão de Grande Público (Garnier, Maybelline, L’Oréal Paris) avançou 0,4%, para 3,76 bilhões de euros.
As vendas em beleza dermatológica (La Roche-Posay, CeraVe, Vichy,…) atingiram 1,6 bilhões de euros (+1,1%), impulsionadas pelo comércio eletrônico e pela personalização dos serviços disponibilizados aos salões de cabeleireiro.
Segundo Hieronimus, “todas as zonas geográficas registaram crescimento”. As vendas na Europa aumentaram 4,6%, para 3,6 bilhões de euros.
“A recuperação nos nossos dois maiores mercados, os Estados Unidos e a China continental, prosseguiu”, estimou o diretor-geral. Na América do Norte, o volume de negócios diminuiu 4,3%, para 2,97 bilhões de euros, mas aumentou 1,4% excluindo o efeito cambial.
Da mesma forma, na Ásia do Norte, as vendas diminuíram 0,1%, para 1,95 bilhão de euros, mas cresceram 4,7% numa base comparável.
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Fonte: Fashion Network







