Quando fui chamada, teve o impacto inicial de ser um filme do Walter Salles, um diretor que amo. Então teve esse lugar de encantamento da possibilidade de ver como ele trabalha, de ser dirigida por ele, mas nunca pensei na dimensão que o longa ganharia. Lembro que a primeira vez que li o roteiro, fiquei muito mexida, dias pensando… Ali, talvez, tenha sido um indicativo de que Ainda Estou Aqui tinha potencial para ser grandioso. Eu entendi que, muito provavelmente, ele tomaria grandes proporções após a estreia em Veneza, onde assisti ao filme pela primeira vez. Achei lindo, fiquei encantada e o longa foi ovacionado por muitos minutos, mas tão grande na medida que está sendo nem nos meus sonhos mais lindos e otimistas. Realmente é muito impressionante!
Fonte: Glamour