O “carrasco” Maringá e o “resiliente” Operário iniciam a final do Campeonato Paranaense. O primeiro jogo está marcado para este sábado (22), às 16 horas, no estádio Willie Davids, em Maringá. A segunda partida será no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, no próximo sábado (29).
Na primeira fase do Estadual deste ano, o Maringá terminou em 6º lugar, com 16 pontos. Houve uma decaída na reta final com três derrotas em cinco jogos. Contudo, nos mata-matas, o time virou o carrasco da dupla Atletiba. Eliminou o Coritiba nas quartas de final com uma vitória por 2 a 0 em casa e um empate em 1 a 1 no Couto Pereira. Na semifinal, passou pelo Athletico com um empate em 1 a 1 em casa e uma vitória por 3 a 0 na Ligga Arena.
Já o Operário terminou a primeira fase na liderança, com 22 pontos. Notabilizou-se pela resiliência. O time de Ponta Grossa virou líder ao fazer um gol nos acréscimos na vitória de 3 a 1 sobre o Maringá, na última rodada. Graças a esse gol, passou à frente do Athletico no saldo de gols. Ainda na primeira fase, arrancou empates diante de Paraná, Athletico e Coritiba, jogando em Curitiba, após sair atrás no placar nos três jogos. Nos mata-matas, recorreu aos pênaltis para eliminar o São Joseense (após dois empates em 1 a 1) e o Londrina (após derrota de 1 a 0 em Ponta Grossa e vitória de 2 a 1 em Londrina).
Números
No Estadual, o Maringá se notabilizou por fazer marcação individual e pela força no ataque. É o time que mais soma finalizações (16,2 por jogo) e o que mais marcou gols: 25. Mas tomou 17. Também é líder em cartões amarelos do Estadual, com 51 — 14 a mais que o segundo colocado, o São Joseense.
Já o Operário é o segundo time com mais posse de bola na competição, com 54,1% — levemente atrás do Athletico, que tem 54,2%. O time de Ponta Grossa finaliza menos (12 por jogo) e marcou menos gols (22), mas também sofreu menos (11).
Escalação do Maringá
O técnico Jorge Castilho tem que lidar com dois desfalques: o volante Rodrigo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e o zagueiro Ronald, expulso diante do Athletico. “São duas ausências por cartão, foge do nosso controle, mas vamos dar confiança para quem vai entrar e suprir a necessidade”, disse o treinador. Na defesa, há uma disputa entre Kauan e João Félix; no meio, entra Lucas Bonifácio.
Escalação do Operário
O técnico Bruno Pivetti, do Operário, tem uma dúvida para escalar a equipe: o ponta Allano, que se recupera de uma pancada. O possível substituto é Jean Lucas. “São dois jogos difíceis, mas nossa confiança é grande”, disse o meia Boschilia. “Estamos confiantes no que construímos até agora”.
MARINGÁ x OPERÁRIO
Maringá: Dheimison; Raphinha, Tito, Max Miller e João Félix (Kauan); Buga, Lucas Bonifácio, Léo Ceará; Matheus Moraes, Maranhão e Negueba. Técnico: Jorge Castilho.
Operário: Elias; Diogo Matheus (Thales), Allan Godoi, Joseph e Gabriel Feliciano; Jacy e Neto Paraíba; Allano (Jean Lucas), Boschilia e Rodrigo; Vinicius Mingotti. Técnico: Bruno Pivetti.
Árbitro: Lucas Casagrande
Local: Estádio Willie Davids, em Maringá, sábado, às 16 horas
Transmissão: NSports e RIC TV
O post Maringá, carrasco, e Operário, resiliente, iniciam a final do Campeonato Paranaense apareceu primeiro em Bem Paraná.
Fonte:Bem Paraná
