O Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, demitiu Ronaldo Massuia da Polícia Federal. Em 1º maio de 2022. O então policial federal atirou contra clientes que estavam em uma loja de conveniências de um posto na Rua Sete de Setembro, no bairro Cristo Rei, em Curitiba. Os disparos mataram o fotógrafo André Munir Fritoli e feriram outras três pessoas.
O entendimento do ministro foi que o acusado incorreu em infrações que comprometeram a função policial, tendo considerado, inclusive, que o acusado prevaleceu-se, abusivamente, de sua condição de funcionário público.
Os advogados de assistência de acusação, no interesse das vítimas Milena Christie Brotto e André Muniz Fritoli, considera acertada a decisão do Ministro e espera que o caso seja julgado pelo Tribunal do Júri em Curitiba em breve.
Massuia responde por homicídio triplamente qualificado e sete tentativas de homicídio e aguarda julgamento no Tribunal do Júri. A mesma decisão que definiu pelo julgamento no Tribunal do Júri em fevereiro de 2023 manteve ele preso.
Relembre o crime cometido pelo então policial federal
No dia em que realizou o sanguinário ataque, no bairro Cristo Rei, o então policial federal, que estaria alcoolizado teria se desentendido com um segurança do posto, após estacionar em um local não permitido – ele usava um carro descaracterizado da Polícia Federal. Uma confusão sete início e Ronaldo se desentendeu com outras pessoas, sacando em seguida a arma e atirando pelo menos dez vezes dentro e fora da loja de conveniência.
O réu foi preso em flagrante, respondeu o processo preso e sua prisão foi mantida nesta recente decisão de pronúncia da juíza Stadler.
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Fonte:Bem Paraná
