Publicado em
13 de outubro de 2025
70% dos compradores online europeus adquirem roupas, calçados e acessórios, colocando a categoria bem à frente dos produtos multimídia (56%) e assinaturas de streaming (46%), de acordo com números de 2024 publicados recentemente pela Ecommerce Europe, a confederação de varejo online.

A classificação revela que 31% dos consumidores também compram perfumes e cosméticos online e 26% adquirem artigos esportivos, segundo uma pesquisa do Eurostat, cujos dados sustentam o relatório de referência que a Ecommerce Europe publica anualmente sobre os vários mercados europeus de comércio eletrônico.
O documento indica que 83% dos europeus fazem encomendas a vendedores nacionais e 33% a vendedores de outros países europeus. A estes valores se somam 16% de clientes que declaram ter comprado a um vendedor cuja nacionalidade desconheciam, bem como 20% que efetuaram encomendas em sites sediados fora da UE. Este último valor é idêntico ao do relatório anterior, embora a sua evolução esteja sendo acompanhada de perto devido à ascensão das plataformas chinesas Shein e Temu.

“Este ano assinala uma importante mudança de perspectiva a nível europeu em matérias como a competitividade e a simplificação. No entanto, a urgência da situação continua por abordar”, afirma Luca Cassetti, secretário-geral da Ecommerce Europe. Para a diretora-geral, Christel Delberghe, “A Europa tem de reforçar urgentemente a aplicação das normas para garantir que todas as empresas, estabelecidas ou não na UE, cumpram as mesmas obrigações, com uma aplicação coerente e rigorosa em todos os Estados-Membros”.
O relatório anual também evidencia um fosso tecnológico entre as empresas de menor e de maior dimensão. Entre as companhias com mais de 250 trabalhadores, 46% e 41% apresentam uma “intensidade digital” elevada e muito elevada (medida segundo vários critérios, como a velocidade de ligação, o teletrabalho e a automatização, entre outros), enquanto nas PME estas percentagens são baixas e muito baixas, com 40% e 27%, respectivamente.

A Europa Ocidental (França, Alemanha, Reino Unido, Irlanda e os países do Benelux) continuou sendo, em 2024, o motor do comércio eletrônico europeu, com 64% das vendas B2C online, de acordo com o documento de referência. A Europa do Sul (Portugal, Espanha, Itália e Grécia) ocupa a segunda posição, com 19% do volume de negócios total.
“Em valores absolutos para 2024, a Europa Ocidental, a Europa do Sul e a Europa Central (9%) registraram, respectivamente, 569 bilhões, 166 bilhões e 79 bilhões de euros”, refere a Ecommerce Europe. “A Europa do Norte (6%) surge logo atrás da Europa Central, com 56 bilhões de euros, seguida da Europa de Leste (2% do total, com 17 bilhões)”.
Este artigo é uma tradução automática.
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Fonte: Fashion Network