Morre o papa Francisco; igrejas de Curitiba ficam lotadas

A morte do papa Francisco, na madrugada de segunda-feira (21), causou comoção no mundo inteiro. Em Curitiba não foi diferente. Todas as paróquias da cidade e região realizaram missas em homenagem ao papa, sempre lotadas.
A Catedral Metropolitana de Curitiba também recebeu centenas de fieis para homenagear e se despedirem do papa, um dos mais carismáticos dos últimos tempos.
Nesta terça-feira (22), mais missas estão programadas em diversas igrejas. No Santuário de Santa Rita de Cássia, no Hauer, serão seis missas.

Causa

Um boletim médico oficial divulgado pela Santa Sé informou que o papa Francisco foi vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), seguido por coma e colapso cardiovascular irreversível.
O documento também informa que o papa apresentava histórico clínico de insuficiência respiratória aguda, pneumonia multimicrobiana bilateral, bronquiectasias múltiplas, hipertensão arterial e diabetes tipo 2. Ele morreu um mês após ter saído do hospital.
Nascido em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio sofria de uma doença pulmonar crônica, e vinha em tratamento inetenso nas últimas semanas.

Legado

O arcebispo de Curitiba Dom José Antonio Peruzzo lamentou a morte do papa Francisco e destacou o legado que o pontífice deixa para a Igreja Católica e para o mundo.
“Ele trouxe para a igreja uma característica de Ministério pontifício que deveria talvez ter chegado até antes, mas os caminhos, os traços e as tradições, tudo isso não seguem os ritmos das intenções e das intuições. Já outros papas foram simplificando e Francisco conferiu assentos mais pronunciados”.

Luto

A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) suspendeu as aulas de hoje em razão da morte do papa Francisco, A entidade também decretou luto oficial de 9 dias nos Câmpus de Curitiba, Toledo e Londrina.
Será realizada uma Missa em Sufrágio pelo Papa Francisco nesta terça, às 11h, na Capela Jesus Mestre, em Curitiba.

Conclave: como é o rito de como acontece a escolha do novo papa

Com a morte do papa Francisco, os 252 cardeais do Colégio Cardinalício terão a missão de eleger o novo líder da Igreja Católica. Ainda não há uma data definida.
O conclave é o ritual secular que marca a eleição dos novos papas. A palavra vem do latim cum clave – fechado a chave – e remete à votação secreta que é realizada na Capela Sistina, no Vaticano, de onde é lançada a fumaça branca quando o novo pontífice é escolhido.
Após os rituais do velório e sepultamento do papa, o Vaticano passa por um período de luto de nove dias, quando convoca o Colégio Cardinalício. Os cardeais ficam instalados na Casa Santa Marta. É o mesmo local onde Jorge Mario Bergoglio decidiu viver, ao renunciar ao apartamento papal no Palácio Apostólico.
Antes da votação propriamente, ocorrem as reuniões gerais em que todos os cardeais participam e discutem os problemas da igreja e do mundo atual. A partir dali, começa-se a delinear perfis que possam assumir o papel de bispo de Roma, de papa.
O Brasil tem oito cardeais que integram o Colégio Cardinalício, cinco nomeados pelo Papa Francisco e três pelo papa anterior, Bento XVI. Apenas um deles não é votante, que é dom Raymundo Damasceno Assis, atual arcebispo emérito de Aparecida (SP), que tem 87 anos.
Os sete cardeais brasileiros que podem votar são: João Braz de Aviz, 77 anos, arcebispo emérito de Brasília; Odilo Scherer, 75 anos, arcebispo de São Paulo; Leonardo Ulrich Steiner, 74 anos, arcebispo de Manaus; Orani Tempesta, 74 anos, arcebispo do Rio de Janeiro; Sérgio da Rocha, 65 anos, arcebispo de Salvador; Jaime Spengler, 64 anos, arcebispo de Porto Alegre; e Paulo Cezar Costa, 57 anos, arcebispo de Brasília.

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Fonte:Bem Paraná

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