Nomeado durante crise no INSS, novo ministro da Previdência diz que trabalho será ‘árduo’ | Política

Escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para substituir Carlos Lupi no Ministério da Previdência diante de investigações sobre fraudes no INSS, o ex-deputado federal Wolney Queiroz disse neste sábado que terá um trabalho árduo na posição, e que espera “honrar a confiança” do petista.

“Sei que a tarefa é árdua mas eu vou honrar a confiança do presidente Lula, do PDT e, principalmente, dos aposentados”, afirmou, em vídeo publicado nas redes.

Antes número dois da Previdência, Wolney foi nomeado por Lula na sexta-feira, após Lupi pedir demissão do cargo em reunião com o chefe com o Executivo no Palácio do Planalto. O pedido aconteceu nove dias após uma operação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) revelar um esquema bilionário de desvios em aposentadorias e pensões do INSS.

No vídeo, Wolney disse que se encontraria com o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, ainda neste sábado, e que conversou por telefone com o novo presidente do INSS (também escolhido por Lula), o procurador federal Gilberto Waller Júnior.

Troca na Previdência Integrantes do Palácio do Planalto e a bancada do PDT na Câmara já davam com certa a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência Social, que se concretizou horas depois.

Como forma de impedir atritos com o PDT, que já tem divisões internas sobre apoiar Lula ou não na eleição presidencial de 2026 e vinha reivindicando mais espaço no governo, o ministério continuou sob a influência da legenda.

Wolney era deputado federal pelo PDT de Pernambuco e foi líder da sigla na Câmara durante as eleições de 2022. Na época, ele era uma das principais vozes dentro do partido a discordar da candidatura presidencial de Ciro e pregar o apoio da sigla a Lula logo no primeiro turno.

Wolney Queiroz — Foto: MyKe Sena/Câmara dos Deputados
Wolney Queiroz — Foto: MyKe Sena/Câmara dos Deputados

Fonte: Valor

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