Oficina cresce 50% no primeiro trimestre do ano

Marca de moda masculina focada em inovação, a Oficina investe em tecidos tecnológicos desde 2016, acompanhando a mudança de comportamento mundial, e agora lança sua primeira coleção completa confeccionada com materiais inteligentes. Ex-AR&Co e hoje parte do conglomerado Azzas2154, a Oficina cresceu 50% no primeiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. A nova linha, batizada de Move, tem tudo para dar um empurrão nesses números.

“A Oficina nasceu para o varejo com a proposta de um casual sofisticado, uma opção moderna para o homem que queria sair do combo terno-gravata, sem perder a sofisticação. Ao longo dos últimos tempos, esse homem quer mais conforto. Levamos anos desenvolvendo fornecedores parceiros para chegar à engenharia de produto que temos hoje, com controle de qualidade nos processos produtivos, desde o momento do corte ao acabamento”, explica Gabriel Zandomênico, sócio-fundador da marca.

O chamado techwear veio para ficar e já é best seller também na marca. A camiseta, que chegou às 30 lojas no ano passado como uma avant première, rapidamente passou a ser a mais vendida. Espera-se que a coleção completa acelere as vendas dos produtos de tecidos tecnológicos em até 300% nos próximos seis meses.

O mercado de matérias-primas inteligentes tem apresentado um crescimento significativo nos últimos anos: segundo pesquisa da Spherical Insights, o mercado global de materiais inteligentes foi avaliado em US$ 72,29 bilhões em 2023 e projeta um alcance de US$ 155,65 bilhões até 2033. Grifes internacionais como Hugo Boss com o seu Boss Performance Suit, o terno com elasticidade, a italiana Canali, que criou a linha Impeccabile de lãs superfinas com controle de temperatura, e até o cashmere da Loro Piana, com sistema de proteção contra vento e água, são a prova de que a alfaiataria casual de luxo hoje precisa ter um toque técnico. A Oficina acompanha o ritmo, consolidando sua autoridade em inovação.